O clima político esquentou nesta semana após o deputado estadual Tião Gomes (PSB) fazer duras críticas à secretária Pollyanna Werton durante participação no programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta quarta-feira (17). Em tom contundente, o parlamentar acusou a gestora de falta de transparência e afirmou que ela estaria “mentindo descaradamente” sobre a liberação das emendas impositivas.
Segundo Tião Gomes, a secretária vem criando obstáculos para o pagamento das emendas parlamentares, instrumento previsto em lei e considerado fundamental para o financiamento de ações e serviços nos municípios paraibanos. O deputado estabeleceu prazo até esta quarta-feira (17) para que os recursos sejam efetivamente liberados.
Caso contrário, Tião foi enfático ao afirmar que poderá adotar medidas mais duras no âmbito do Legislativo. Entre elas, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), prevista para ser proposta a partir de fevereiro, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na condução do processo.
“Ela mente descaradamente”, disparou o deputado durante a entrevista ao radialista Fenando Braz, elevando o tom do embate político.
Secretária nega acusações e pede retratação
Ainda no programa Arapuan Verdade, a secretária Pollyanna Werton também se manifestou. Ela negou qualquer tipo de empecilho para a liberação das emendas impositivas e afirmou que os trâmites seguem dentro da normalidade administrativa.
Pollyanna destacou que não há perseguição política nem retenção indevida de recursos e disse esperar que o deputado reveja suas declarações.
Embate político ganha repercussão
O confronto público entre o deputado e a secretária repercute fortemente nos bastidores da política paraibana e reacende o debate sobre a execução das emendas impositivas, tema recorrente de tensão entre o Executivo e o Legislativo.
A expectativa agora gira em torno do desfecho do prazo estabelecido por Tião Gomes e dos próximos passos políticos que poderão ser adotados caso os pagamentos não sejam realizados, o que pode abrir um novo capítulo de crise institucional no Estado.
Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução





