A segunda semana da COP30 começa muito longe das metas financeiras estabelecidas pela presidência brasileira. Anúncios feitos nos últimos dias somam a promessa de US$ 300 bilhões. O valor representa apenas 23% do considerado necessário para a próxima década.
Em meio às grandes divergências sobre o financiamento climático entre ricos e pobres, governantes ainda não assinaram cheques em Belém. Assim, a mesa de negociação tem, basicamente, somente a contribuição de bancos multilaterais.
Dez grandes bancos de desenvolvimento aparecem como única fonte relevante de recursos na COP30. O valor prometido – que soma o equivalente a R$ 1,6 trilhão – foi costurado por uma dezena de instituições e deve ser alcançado em 2030 com a ajuda do capital privado.
Do valor prometido, US$ 185 bilhões serão destinados aos países em desenvolvimento – bloco em que estão as florestas tropicais. Para essas nações, bancos multilaterais preveem US$ 120 bilhões vindos diretamente de dez instituições.
Entre eles, estão o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco dos Brics, Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Banco de Desenvolvimento da Ásia, Banco de Desenvolvimento da África e o Banco Europeu de Investimento.
O restante dos recursos aos países em desenvolvimento – estimados em US$ 65 bilhões – deverão vir de investidores privados em operações estruturadas por essas instituições de desenvolvimento.
O grupo também prometeu outros US$ 115 bilhões para nações ricas. Desse valor, US$ 50 bilhões deverão vir diretamente do caixa dos bancos e outros US$ 65 bilhões deverão ser captados no mercado privado.
Créditos: CNN Brasil





