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Principal alvo da megaoperação contra facção no RJ é paraibano e responde por 100 homicídios

O chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, o principal alvo da megaoperação contra a facção no Rio de Janeiro, que matou 121 pessoas, é paraibano e responde por mais de 100 homicídios, além de ter 35 mandados de prisão em aberto contra ele por diversos crimes. Ele conseguiu fugir da operação.

Doca nasceu no município de Caiçara, no interior da Paraíba, em 1970, mas foi criado na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Fugitivo do sistema carcerário, Doca é investigado pelos homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores, segundo o Disque Denúncia do Rio de Janeiro.

Em outubro de 2023, Doca foi apontado pelas autoridades como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de um quarto homem na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram confundidas com milicianos. As investigações mostraram que Doca, mais tarde, condenou à morte os assassinos dos médicos.

Entre os 35 de mandados de prisão contra o traficante, estão os que envolveu a morte de três meninos que desapareceram em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, outro caso que ganhou repercussão no Brasil.

Segundo as investigações, o traficante mandou executar a todos que mataram as crianças. Os corpos dos responsáveis não apareceram – assim como o das crianças.

Veja a matéria completa no Jornal da Paraíba.

Redação/Jornal da Paraíba
Foto Reprodução 

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