A Polícia Civil da Paraíba, em ação conjunta com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (30) uma operação que resultou na prisão de dois secretários municipais da Prefeitura de Jacaraú e outros dois investigados, conforme repercutiu o ExpressoPB.net em suas plataformas digitais logo cedo da manhã. Eles são suspeitos de envolvimento na execução do vereador Peron Filho, morto a tiros em setembro deste ano.
Entre os presos estão Jeferson Carvalho da Silva, atual Secretário Municipal de Transportes, e Antônio Fernandes Alves Bezerra, Secretário de Administração do município. Ambos foram detidos após o avanço das investigações que apontam motivação política para o assassinato do parlamentar.
Crime com traços de execução
O vereador Peron Filho foi morto no dia 15 de setembro, por volta das 19h30, logo após sair de uma partida de futsal no município de Pedro Régis, no Litoral Norte da Paraíba. Ele trafegava em uma motocicleta quando foi surpreendido por um atirador e atingido com três tiros nas costas. A frieza da ação e a ausência de roubo reforçaram a linha de investigação que trata o caso como uma execução planejada.
O delegado Sylvio Rabello, da 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape (DSPC), destacou no início das apurações que a principal hipótese seria a motivação política, em razão da postura firme de Peron Filho como voz de oposição e suas constantes denúncias contra irregularidades na administração municipal.
“A gente não descarta motivação política nem ameaças que possam ter sido feitas contra ele. Todas as linhas estão sendo investigadas”, declarou o delegado.
Operação em andamento
A operação que culminou nas prisões movimentou equipes das Polícias Civil da Paraíba e do Rio Grande do Norte em vários endereços simultaneamente. Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados e em setores da própria administração pública municipal.
Nas próximas horas, a Polícia Civil deve divulgar novos detalhes sobre o envolvimento dos presos e o papel de cada um na articulação do crime que chocou a população do Litoral Norte.
Redação/ExpressoPB
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