O recurso apresentado contra a cassação do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), da vice Camila Holanda e de um vereador da cidade, Márcio Silva (União) entrou na pauta de hoje (23) do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Entretanto, o julgamento foi adiado para o dia 30 de outubro.
O pedido de adiamento da sessão foi feita pelo advogado dos recorrentes, Walter Agra, em razão de uma viagem sua ao exterior. O horário da sessão coincidiu com o horário em que o advogado se encontraria dentro de uma aeronave, retornando ao Brasil.
Diante a importância da pauta, o pleno decidiu por unanimidade pelo adiamento.
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Em junho, foi decidido em primeira instância a perda dos cargos e também a inelegibilidade por oito anos dos envolvidos.
A juíza da 57ª Zona Eleitoral, Thana Michelle Carneiro Rodrigues, proferiu a sentença de cassação com base em uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral.
O relator do caso, o juiz Keops Vasconcelos, pediu pauta para o julgamento.
O julgamento é crucial para determinar se os gestores continuam em seus cargos ou se a cassação será confirmada. Em caso de confirmação, isso deve gerar uma mudança significativa no cenário político de Cabedelo.
Entenda o caso de Cabedelo
Como acompanhou o ClickPB, uma decisão da 57ª Zona Eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Cabedelo, André Coutinho, da vice-prefeita, Camila Holanda, do vereador Márcio Silva, além de determinar a inelegibilidade pelo período de oito anos do ex-prefeito Vitor Hugo.
A decisão da juíza Thana Michele Carneiro Rodrigues foi dada no âmbito do julgamento de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). A denúncia do Ministério Público, que foi acatada parcialmente pela Justiça Eleitoral, trata da influência do crime organizado nas Eleições de 2024.
A investigação foi iniciada após a Operação En Passant, que foi deflagrada pelo Gaeco e pela Polícia Federal na cidade de Cabedelo durante o período eleitoral de 2024.
Da redação/ Com Click PB





