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Caos na Saúde de Campina Grande: vereadores pedem CPI em meio a atrasos, falta de pagamento e ameaça de colapso hospitalar

Campina Grande vive uma das maiores crises na saúde pública dos últimos anos. A situação, já considerada caótica por servidores e usuários do sistema, levou vereadores de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) a protocolarem, nesta quarta-feira (22), um pedido formal de abertura de uma CPI da Saúde na Câmara Municipal.

A iniciativa surge em meio a denúncias de atrasos salariais, falta de pagamento a fornecedores, interrupção de serviços essenciais e ameaças de paralisação em hospitais e unidades básicas. Fontes ligadas à rede municipal relatam um verdadeiro colapso administrativo, com profissionais desmotivados e pacientes desassistidos.

O cenário se agravou nos últimos dias com o bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), resultado de dívidas fiscais da Prefeitura com a União, o que comprometeu o repasse de recursos vitais para a manutenção dos serviços de saúde.

De acordo com o pedido protocolado, a CPI deverá investigar possíveis irregularidades na gestão financeira da Secretaria de Saúde, incluindo a aplicação de recursos federais e estaduais destinados ao custeio hospitalar e à atenção básica.

A decisão sobre a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito ficará a cargo do presidente da Câmara, vereador Saulo Germano (Podemos), que agora enfrenta pressão tanto da oposição quanto de segmentos da sociedade civil organizada que exigem transparência e soluções imediatas.

Enquanto isso, a população de Campina Grande paga a conta da má gestão, enfrentando filas intermináveis, falta de medicamentos e risco iminente de colapso em unidades hospitalares.

Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução 

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