O Monitor de Secas divulgou que, entre julho e agosto de 2025, a região Nordeste registrou aumento da intensidade da seca, mantendo 15% da área em situação de seca extrema, a pior condição desde fevereiro de 2019. O fenômeno afetou amplamente estados como Piauí, Ceará, Bahia e Paraíba, com variações de severidade em cada unidade da Federação.
Na Paraíba, a área afetada pela seca se manteve em 87% do território entre maio e agosto. Entre julho e agosto, houve um leve abrandamento do fenômeno: a parcela do estado com seca moderada caiu de 25% para 21%. A seca fraca segue presente no restante do território estadual.
Entre julho e agosto, a seca se intensificou em diversos estados do Nordeste:
- Piauí: 100% do território afetado, com aumento da seca extrema de 22% para 39%, a pior condição desde novembro de 2018.
- Ceará: área com seca aumentou de 89% para 91%, com elevação da seca moderada de 35% para 55%.
- Bahia: aumento da área afetada de 86% para 96%, com a seca extrema passando de 13% para 24%.
- Rio Grande do Norte: redução da área com seca de 97% para 91%, com melhora na parcela de seca moderada, que caiu de 53% para 37%.
- Sergipe: diminuição da área com seca de 34% para 13%, com registro apenas de seca fraca, a menor no Nordeste em agosto.
O Monitor acompanha a severidade da seca em curto e longo prazo, utilizando indicadores meteorológicos e impactos socioeconômicos. O mapa mensal é produzido com colaboração dos estados e instituições parceiras e permite comparar a evolução da seca em todas as unidades da Federação.
Da redação/ Com Portal T5






