A ex-deputada federal Flordelis, atualmente cumprindo pena na Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu (RJ), sofreu um suposto princípio de AVC (Acidente Vascular Cerebral) nesta quinta-feira (18). O incidente gerou uma controvérsia entre sua defesa, que descreve um quadro de saúde grave, e a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP-RJ), que nega o diagnóstico.
A Posição da Defesa e o Pedido de Transferência
De acordo com a defesa de Flordelis, o estado de saúde da ex-deputada é grave e inspira cuidados urgentes. Os sintomas relatados foram desmaio, fala enrolada, confusão e desorientação, além de vômitos e fortes dores de cabeça.
Após receber atendimento inicial na UPA do complexo penitenciário e ser estabilizada, Flordelis retornou para a cela, mas sem acompanhamento médico contínuo. A defesa, por sua vez, solicitou sua transferência para uma unidade hospitalar adequada ou, preferencialmente, para prisão domiciliar para que ela possa receber cuidados familiares.
O Contraponto da Secretaria de Administração Penitenciária
Por outro lado, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP) nega que Flordelis tenha sofrido um AVC. A secretaria afirma que ela foi internada por um quadro de lombalgia, ou seja, dores na região lombar.
A advogada da ex-deputada continua a insistir que o atendimento fornecido não é suficiente para o quadro de saúde de sua cliente.
O Debate sobre Atendimento Médico no Sistema Prisional
A situação de Flordelis reacendeu o debate sobre a qualidade do atendimento médico para presos com problemas de saúde graves. Além do suposto AVC, a defesa destaca que a ex-deputada depende de medicamentos para controlar crises de ansiedade, insônia, convulsões, além de antidepressivos e estabilizantes de humor. O caso levanta questões importantes sobre as condições de saúde e o tratamento de detentos no sistema carcerário.
Da redação/ Com Click PB





