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Mulher presa em Gurinhém pagava crianças para gravarem vídeos sexuais que eram vendidos para todo Brasil, diz delegado

A mulher presa em Gurinhém nesta quarta-feira (3), investigada por comercializar vídeos sexuais da própria filha, pagava outras crianças para gravarem os vídeos ilícitos, que eram vendidos para todo o Brasil, de acordo com o delegado da Polícia Civil, João Ricardo.

Conforme observou o ClickPB, a informação foi veiculada em entrevista do delegado concedida nesta quinta-feira (4), ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

Segundo o delegado da PC, a filha da investigada possui 10 anos de idade. Além dela, a Polícia Civil identificou outras três vítimas, que moram próximo à casa da mulher.

“As investigações começaram através de uma denúncia anônima, através do 197. Representamos pela prisão preventiva da mulher, pois tomamos ciência que ela estava comercializando vídeos de uma criança de dez anos de idade, que é filha dela. Ao cumprirmos os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, identificamos mais três vítimas que moravam próximas a ela, inclusive uma das vítimas estava na casa”, explicou o delegado.

João Ricardo detalhou que a mulher chegou a pagar uma das crianças para que continuasse com as gravações sexuais, que continham até os órgãos genitais dos menores. A própria presa revelou à PC que possuía clientes em todo o país.

“Identificamos vários vídeos dessas crianças também sem roupas, fazendo conotações sexuais, mostrando os órgãos genitais e esses vídeos eram vendidos através da internet. Uma das vítimas, a presa chegou a dar um dinheiro, um valor, para continuar aquele ciclo onde ela filmava sempre as meninas. Ela mesmo disse que tinha clientes no Brasil todo, não era apenas na Paraíba”, detalhou João Ricardo.

Ainda segundo o delegado, as investigações serão continuadas para identificar a possível existência de mais vítimas. Ele informou também que todos os compradores dos vídeos serão identificados e responderão criminalmente. A mulher está presa e vai passar por audiência de custódia.

“Agora vamos investigar para identificar mais vítimas e apurar todos os crimes que estão naquele dispositivo eletrônico, o compartilhamento, quem comprou, quem pagou, quem recebeu, vamos verificar a partir de agora. Pode ter outras vítimas, como também há muitas outras pessoas que cometeram os crimes junto com ela, pois todos que compraram esses vídeos vão responder criminalmente. Ela está a disposição da Justiça e vai passar por audiência de custódia. Ela ficará presa para que, futuramente, responda criminalmente, seja em liberdade ou presa. Não sabemos quem fez as duas denúncias anônimas, mas conseguimos chegar a esses crimes cometidos”, concluiu o delegado.

Assista ao programa:

Da redação/ Com Click PB 

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