O cenário político de Sapé já começa a ganhar contornos de incerteza para a eleição municipal de 2028. Com o encerramento do ciclo de oito anos do prefeito Major Sidnei, a cidade conhecida como a “terra do abacaxi” enfrenta um dilema: não há, no momento, um nome dentro do seu grupo político com força suficiente para assumir a sucessão.
Hoje, a única figura em evidência ao lado do prefeito é a primeira-dama Denise Ribeiro, que já tem papel definido na disputa de 2026. Apesar de a gestão do Major ser avaliada de forma positiva e manter alta aprovação popular, o protagonismo político está concentrado exclusivamente nele e, em menor escala, em sua esposa.
Secretários atuantes, vereadores alinhados e demais aliados não conseguem romper essa barreira e conquistar a visibilidade necessária para se credenciarem como sucessores viáveis. O resultado é um grupo político dependente da imagem do prefeito, sem nomes consolidados para manter o comando da cidade após o fim de sua gestão.
Esse excesso de centralização política pode se tornar um dos maiores desafios para a base governista nos próximos anos, abrindo espaço para adversários e mudando o rumo da disputa em Sapé.
Redação/ExpressoPB
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