Lucinha da Saúde não é apenas a prefeita eleita de Marí. Ela é, sobretudo, o símbolo de uma resistência que incomoda. Venceu nas urnas com o respaldo popular e, agora, vem vencendo também no campo jurídico, com decisões favoráveis que enterram as tentativas de deslegitimar sua eleição. Mas há uma vitória ainda mais difícil de conquistar — e ela se trava no campo invisível da violência simbólica: é a luta contra o ódio, o rancor e o desejo de vingança que tentam sufocar sua gestão.
Não se trata apenas de críticas políticas. O que Lucinha enfrenta é um verdadeiro linchamento moral orquestrado por ex-aliados ressentidos, setores da mídia que se vendem ao melhor pagador e um bando de oportunistas que vivem à espreita, como urubus em volta de um corpo ferido, esperando a menor fragilidade para atacar.
A verdade é dura, mas precisa ser dita: há muito dinheiro sendo investido para destruir a imagem da prefeita. E esse dinheiro não vem do acaso. Vem dos que perderam espaço, privilégios e mamatas que antes pareciam vitalícias. Vem de quem não aceita que uma mulher simples, do povo, tenha chegado ao poder e administre sem pedir permissão aos donos da cidade.
Recentemente, o parecer do Ministério Público Eleitoral da 4ª Zona, com sede em Sapé, colocou mais uma pá de cal nas tentativas de cassação. Trata-se de um documento público — e não de “furo jornalístico” — que confirma a legalidade da vitória de Lucinha. Um marco importante, mas que não encerra o ciclo de ataques e difamações.
Ao contrário: quanto mais a Justiça reconhece sua legitimidade, mais os ataques se tornam vis. A estratégia agora é alimentar a desinformação, plantar mentiras e manipular emoções para inflamar a opinião pública. Querem transformar desgaste político em ódio pessoal. Querem que a população esqueça os avanços, as obras, os serviços — e passe a enxergar apenas o retrato distorcido de uma gestora acuada. Mas Lucinha não está acuada. Está atenta. E forte.
O cenário é grave. Há quem torça abertamente para que algo trágico aconteça. Há quem se alimente da ideia de ver a prefeita destruída, como se isso fosse uma forma de redenção pessoal. Essa torcida doentia é movida por um sentimento perigoso: a vingança. E quando a política se entrega à vingança, perde-se qualquer traço de civilidade.
É hora de separar os fatos das farsas. É preciso que a sociedade de Marí, sobretudo os que acreditam na democracia, fiquem atentos. Não podemos normalizar esse ambiente de perseguição, medo e difamação. Lucinha já venceu no voto e na Justiça. Agora, precisa do apoio de todos para vencer na arena mais difícil: a da dignidade humana.
Porque, no final das contas, essa não é apenas a luta de uma prefeita. É a luta de uma mulher, de uma cidadã, de uma representante legítima do povo contra tudo o que há de mais podre na velha política. E essa luta, se vencida, será uma vitória para todos nós.
Redação/ExpressoPB
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