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ANÁLISE | A polêmica da ostentação, o exagero do poder e o direito de todos brincar o carnaval

O Carnaval é um momento de festa, alegria e celebração. No entanto, em Marí, Paraíba, a folia foi marcada por uma polêmica envolvendo a prefeita Lúcia de Fátima e pessoas próximas a ela. A imprensa registrou o que chamou de ostentação em uma cidade praieira da região promovida por familiares da prefeita e pessoas ligadas ao governo gerando críticas e questionamentos sobre a postura de agentes públicos em meio à uma “suposta crise” enfrentada pelo município. Nada demais para tanta polêmica!

Luxo e exposição exagerada

Não seria um problema se aliados e familiares da prefeita aproveitassem o Carnaval, como qualquer outro cidadão. O que chamou a atenção e gerou certa indignação foi a superexposição do grupo, com abadás personalizados e faixas enaltecendo a gestora, que inclusive não esteve no local [pelo menos que se registre]. Essa ostentação deu margem para interpretações de que a festa poderia ter sido patrocinada por recursos que, em tese, não deveriam estar disponíveis para tal finalidade.

A questão se torna ainda mais delicada quando se considera que a prefeita tem histórico de vida humilde, sem grandes posses financeiras que justificassem um evento de tal magnitude. Isso levantou dúvidas e especulações sobre o verdadeiro financiador da celebração.

O poder e seus exageros

Não é novidade que o poder pode despertar vaidade e atitudes impensadas. A exposição midiática e material da festa chamou a atenção não apenas dos frequentadores da praia, mas também da opinião pública, que rapidamente repercutiu o episódio. Esse tipo de situação reforça a necessidade de prudência por parte de figuras públicas, evitando criação de narrativas que possam prejudicar sua imagem.

Lição para o futuro

A recomendação para os próximos anos é simples: moderação e discrição. Todos têm direito ao lazer, inclusive aqueles que ocupam cargos públicos. No entanto, exageros podem gerar desgastes desnecessários e levantar questionamentos sobre prioridades administrativas. O poder é passageiro, mas a memória do eleitor permanece.

Que os próximos Carnavais sejam lembrados pela festa e não por polêmicas que poderiam ser evitadas.

Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução 

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