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CÂMARA DE MARÍ | Cobrança do FUNDEB, reprovação de criação de cargos e repercussão na mídia estadual marcam início dos trabalhos legislativos

A primeira sessão ordinária de 2025 da Câmara Municipal de Mari ocorrida na manhã desta quarta-feira (26)  foi marcada por embates acalorados entre a oposição e a base governista, com duras críticas à gestão da prefeita Lucinha da Saúde. O grupo independente, conhecido como “G6” e composto pelos vereadores Ronaldo Cabral, Tânia de Josa, Professor Erivan Sabino, Emanuelly de Lói, Djá Moura e Valeska Magalhães, cobrou esclarecimentos sobre questões sensíveis da administração municipal, gerando grande repercussão. (Veja video no final)

Fundeb: R$ 8 milhões sem explicação

Um dos pontos mais polêmicos da sessão foi a destinação de quase R$ 8 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O secretário de Educação, Professor Jailton, não compareceu à Câmara para prestar esclarecimentos e, segundo o vereador Erivan Sabino, também não soube detalhar o uso do montante. A falta de transparência gerou revolta entre os parlamentares, que prometeram aprofundar a investigação e levar o caso às instâncias competentes.

Prefeita ausente e representação oficial

A prefeita Lucinha da Saúde não esteve presente na sessão, sendo representada pela secretária de Administração, Karina Melo. A ausência da gestora também foi alvo de críticas da oposição, que considerou a atitude um desrespeito às demandas da população e à fiscalização do Legislativo.

Rejeição da Secretaria da Mulher

Outro momento de tensão na sessão foi a votação do projeto de lei do Executivo para criação da Secretaria da Mulher. A proposta foi rejeitada por 5 votos a 4, sob o argumento de que resultaria na ampliação do número de cargos comissionados na gestão municipal.

Os defensores do projeto alegaram que a nova pasta fortaleceria as políticas públicas para mulheres, promovendo igualdade de gênero e combate à violência doméstica. Já os opositores justificaram a recusa apontando possível uso político da secretaria e aumento dos gastos da administração.

Impacto político e expectativas para os próximos meses

O acirramento entre os grupos políticos da Câmara de Mari indica um ano legislativo de muitos confrontos e cobranças. Com a pressão crescente sobre a gestão de Lucinha da Saúde, temas como o Fundeb e a criação de novas secretarias devem continuar em evidência nos próximos debates.

A oposição promete intensificar a fiscalização e exigir mais transparência da administração municipal. A base governista, por sua vez, deve se mobilizar para defender a prefeita e buscar aprovação de novos projetos. O cenário político de Mari está longe de se acalmar e promete novos capítulos de embates e disputas acirradas.

Redação/ExpressoPB 
Foto Reprodução 

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