Um desfile de moda, roupas bonitas e caras; caras e bocas nos storys dos instagrans do staff mariense na capital federal. Esse resultado da visita da prefeita de Marí à Brasília provocou um forte editorial no blog Marí 2 ponto 0 nesta terça-feira (11) no qual condena o gasto público ostentatório da prefeita e de seus acompanhantes e arrola nas críticas vereadores e até a imprensa.
Enquanto o Marí 2 ponto 0 ‘grita’ por aqui, alhures eles não se incomodam e aumentam os clicks nas redes sociais. Parece até que estão na ‘Brasília Fashin Week’ com direito a close em espelhos e jogadinha de cabelo para o lado, nem mesmo o que comem escapa dos flash’s dos celulares. Os que ficaram por aqui, muitos deles talvez não tenham a certeza do dinheiro da feira no final do mês, mas se arvoram nos comentários das redes sociais defendendo o “espetáculo” da ostentação da prefeita e de sua comitiva.
No staff de Lucinha em Brasília não está nenhum aliado mais próximo do ex-prefeito, com exceção da secretária de saúde que parece já ter abandonado “seu Antonio” (seu padrinho na pasta desde 2024) e agora é 100% mainha. Esta também não se intimida com os clicks, enquanto na rádio local a ladainha do povo pedindo remédio e cobrando atendimento.
E a imprensa, onde entra nessa questão?
A imprensa parece está entre a cruz e a espada e não pode comprar essa briga. Ela [a briga] vai muito além do que nossos olhos podem alcançar, pois só quem está acompanhando os bastidores da política sabe o clima de rivalidade em que se encontra a atual e o ex-prefeito. Se bate na atual favorece o ex. Mas foi justamente o ex que ofertou a Marí esse ‘presente’.
Quanto a ‘mídia panfletária’, como diz o texto do blog, essa não tem como ser cobrada, pois não produzem um único conteúdo autoral, apenas copiam de outros, muitas vezes até omitem a fonte e reproduzem o que o ‘cliente’ manda.
Lucinha escancara sua ostentação na cara do povo porque ela sabe como chegou ao posto de prefeita e por isso mesmo não tem contas a prestar a ninguém, nem mesmo ao ex, pois entende que as contas já foram quitadas no dia da eleição.
Da parte dos vereadores, esses sim devem ser cobrados, mas alguns estão esperando a “bondade de mainha” para abrir cargos, benesses e espaço na comitiva da próxima “agenda institucional em Brasília”.
Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução/Rede Social
