Em entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, desta quinta-feira (09), o professor Djalma falou sobre a emoção em ter sua pesquisa reconhecida e destacou o trabalho conjunto feito na Escola Maria Cândido de Oliveira.
“É notória que ninguém trabalha sozinho, todo trabalho é conjunto. A gente vai ter uma direção que nos apoiou, uma Secretaria de Educação que nos apoiou, os alunos que se doaram e a comunidade que se envolveu para que esse projeto hoje tivesse esse prêmio nacional, que é o ‘Oscar’ da premiação dos professores da escola pública do Brasil”, destacou.
O projeto “Akangatu, o Levante da Memória: Ensino de História e Letramento Patrimonial em Cachoeira dos Índios-PB”, realizado pelo professor sertanejo em sua pesquisa de mestrado, reescreveu a história do município e fabricou o Inventário Patrimonial de bens histórico-culturais do lugar, que são referenciados por meio da Memória Social, em que a comunidade compartilhou os saberes e memórias da identidade cachoeirense e tem o reconhecimento de tradição e cultura local.
O projeto “Akangatu, o Levante da Memória: Ensino de História e Letramento Patrimonial em Cachoeira dos Índios-PB”, realizado pelo professor sertanejo em sua pesquisa de mestrado, reescreveu a história do município e fabricou o Inventário Patrimonial de bens histórico-culturais do lugar, que são referenciados por meio da Memória Social, em que a comunidade compartilhou os saberes e memórias da identidade cachoeirense e tem o reconhecimento de tradição e cultura local.
“Eu fico feliz. A gente quando começa uma pesquisa pequena, a gente não toma dimensão de como ela vai tomar. Então, fazer história na escola pública em Cachoeira do Índios é fantástico e a gente ver isso sendo reconhecido nacionalmente é de ficar sem palavras”, pontuou
Sobre o 3° Prêmio de Ensino de História Déa Fenelon
Déa Ribeiro Fenelon, que dá nome ao prêmio, foi uma historiadora brasileira da cidade de Ituiutaba, Minas Gerais, que viveu de 1933 à 2008. Ela desenvolveu estudos e publicou sobre ensino de história, história do trabalho e memória cultural. É reconhecida, principalmente, pelo seu papel no desenvolvimento de reflexões sobre o currículo de história na educação básica e esteve presente num período de crescimento da área e dos debates sobre ensino de história.
Nesta edição, o Déa Fenelon reconheceu três práticas pedagógicas de regiões geográfica distinta do Brasil, que receberão certificados atestando o prêmio, além de financiamento de passagem e hospedagem para que possam participar de uma mesa redonda no XXXIII Seminário Nacional de História em Belo Horizonte neste ano para apresentar os trabalhos.
Os projetos também estarão em um livro, produzido pela Associação Nacional de História (ANPUH), que fará parte do Banco de Projetos de Ensino de História da ANPUH e as escolas onde as práticas foram desenvolvidas receberão uma menção honrosa.
O resultado
A ANPUH-Brasil, por meio da diretoria de Ensino de História e Formação Profissional e a diretoria de Ensino de História e Educação Básica divulgou o resultado parcial do 3° Prêmio Déa Fenelon de Ensino de História, que contou com a participação de professores e professoras de História de todas as regiões do país.
As práticas submetidas ao prêmio foram avaliadas por uma banca formada por 14 avaliadores. Ao final do processo foram selecionados 3 trabalhos vencedores:
A comissão avaliadora do prêmio foi composta por: Arrovani Luiz Fonceca – Flávia Beatriz Ferreira de Nazareth de Sousa – Francisco de Assis de Sousa Nascimento – Francisco Egberto de Melo – Júlio César Virgínio da Costa – Luiz Carlos Rodrigues da Silva – Matheus Oliveira da Silva – Natália Fraga de Oliveira – Natalia Pires Oliveira – Renan Santos Mattos – Silmária Reis dos Santos – Taís Temporim de Almeida -Thiago de Faria e Silva – Victor Santos Vigneron de La Jousselandière
Durante a entrevista, Djalma Luiz revelou ainda que, recentemente, foi aprovado para o doutorado na Universidade Regional do Cariri (URCA), no vizinho estado do Ceará, onde continuará sua pesquisa de forma mais aprofundada sobre a história do município de Cachoeira dos Índios.
Redação/Diario do Sertão