Mais de 50 pessoas morrem em estádio de futebol, na Guiné

Publicado em segunda-feira, dezembro 2, 2024 · Comentar 


Um vídeo geolocalizado pela CNN mostrou torcedores escalando um muro enquanto tentavam fugir do estádio em Nzérékoré, no sudeste da Guiné. • Redes Sociais

Uma multidão esmagadora em uma partida de futebol no país da África Ocidental, Guiné, deixou pelo menos 56 mortos e muitos outros feridos, disseram autoridades na segunda-feira (2).

O ministro da Informação do governo local, Fana Soumah, disse em um comunicado que investigações estavam em andamento sobre a causa da aglomeração em um estádio na cidade de Nzerekore, no sul.

Vídeos de mídia social mostraram torcedores se esforçando para sair do estádio lotado.

“O governo lamenta os incidentes que marcaram a partida de futebol entre os times Labé e Nzérékoré esta tarde, em Nzérékoré”, disse o primeiro-ministro Bah Oury anteriormente em um comunicado.

“O governo está monitorando o desenvolvimento da situação e reitera seu apelo à calma para que os serviços hospitalares não sejam prejudicados no fornecimento de primeiros socorros aos feridos”, disse Oury, com as autoridades da cidade ordenando que restaurem a “tranquilidade social”.

A declaração de Oury não explicou o que aconteceu dentro do estádio, mas ele disse que um relatório mais detalhado seria publicado em breve.

Um vídeo cuja veracidade foi confirmada pela CNN mostrou torcedores escalando um muro enquanto tentavam fugir do estádio em Nzérékoré, no sudeste da Guiné.

A mídia local disse que confrontos entre torcedores e seguranças começaram por causa de uma série de decisões da arbitragem seguidas por uma debandada enquanto a multidão tentava escapar do estádio. A CNN não conseguiu verificar esses relatos.

O site Avenirguinee relatou que a partida fazia parte de um torneio organizado pela junta militar do governo da Guiné para apoiar a candidatura de Mamady Doumbouya.

Doumbouya, que tomou o poder em um golpe de 2021 e e chegou ao cargo de presidente, tem a intenção de uma possível candidatura presidencial nas eleições previstas para 2025. Doumbouya é uma das várias figuras que tomaram o poder na região volátil desde 2020.

A África Ocidental e Central viu pelo menos oito golpes bem-sucedidos desde 2020, à medida que as convulsões políticas exacerbam as preocupações de uma queda em direção ao governo militar em uma região rica em recursos, mas assolada pela pobreza.


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Redação/CNNBrasil 

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