Pistoleiros de “novo Marcola” chacinaram 3 do PCC em 15 segundos. Veja

Publicado em sexta-feira, novembro 29, 2024 · Comentar 


Reprodução/Câmera Monitoramento

A guerra entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma quadrilha local, conhecida como Bando do Magrelo, transformou as ruas de Rio Claro, no interior paulista, em um front de batalha entre criminosos.

Imagens captadas por câmeras de monitoramento (assista abaixo) mostram o momento em que cinco criminosos executam a tiros três membros da maior facção do país, na noite de sábado (23/11).

Eles são “soldados” de Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, que está atrás das grades desde 23 de maio do ano passado. Ele se intitulou “o novo Marcola” e segue como principal líder do bando que leva o seu nome.

As mortes dos três membros do PCC foi uma resposta ao assassinato de Daniel de Paula Sobrinho, de 29 anos, o Vovô, executado dentro no salão de cabeleireiro que era dono, no bairro Jardim Palmeiras. A vingança por sua morte ocorreu cerca de 12 horas depois.

Imagens, obtidas pelo Metrópoles, mostram Gabriel Lima Cardoso, de 26 anos, Marcelo Henrique Ferreira, 27, José Cláudio Martins Nunes, 50, e um suspeito, de 35 anos, conversando em frente a um terreno, no bairro das Nações.

Às 20h55, um Fiat Mobi branco para abruptamente em frente aos quatro membros do PCC. Do veículo, desembarcam quatro homens, já atirando. O carro é acompanhado por uma moto, da qual o garupa desembarca e se une aos pistoleiros.

Mortos com 15 tiros

Marcelo correu pela calçada e foi morto com um tiro na cabeça e outro na nuca, morrendo na rua. No meio do terreno estava o corpo de José Cláudio, com cinco tiros no peito, dois na cabeça e um na nuca.

Gabriel conseguiu ir um pouco mais longe, não por muito tempo, pulando o muro do terreno – no qual José foi morto – mas foi alcançado e executado com cinco tiros na cabeça e um no joelho direito. Ele foi encontrado em uma rua, usada pelos pistoleiros para fugir. Um dos alvos dos tiros, de 35 anos, foi hospitalizado e sobreviveu. Ele ainda irá prestar depoimento à polícia.

Em frente ao terreno no qual as vítimas conversavam, policiais encontraram – após a chacina – munições intactas de calibre 9 milímetros e um carregador prolongado.

Até o momento, nenhum dos pistoleiros foi preso.

Redação/Metrópoles
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