
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), a operação Livre Arbítrio, para cumprir sete mandados de busca e apreensão e medidas cautelares diversas à prisão com o objetivo de investigar influencia a suspeita de influencia de facção criminosa na eleição de João Pessoa. O presidente da Câmara Municipal, Dinho Dowsley, foi um dos alvos da ação.
Conforme apurou o ExpressoPB.net, Dinho foi afastado de suas funções como vereador e presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). A Justiça impôs uma série de medidas cautelares, além do afastamento, em decorrência das investigações.
No início da semana a vereadora Raissa Lacerda que foi presa na Operação Território Livre, retornou a câmara e em um discurso inflamado acusou o presidente da casa de ser aliado das cabos eleitorais presas na mesma operação.
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Em nota, o parlamentar disse que era alvo de “ilações maliciosas envolvendo seu nome com motivos meramente eleitoreiros”.
“Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular”, diz o texto.
“No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados”, completa.
Redação/ExpressoPB





