Aclamado pela esposa como o maior articulador político de Marí, e porque não dizer do Estado, nas palavras dela, Jobson da Farmácia teria tudo para se tornar prefeito. Elegeu a mãe vereadora, se elegeu vice-prefeito duas vezes, elegeu a esposa duas vezes e a tornou Presidente da UVB/PB. Para quem leu o primeiro parágrafo deste artigo argumentativo certamente concorda em gênero, número e grau com Valeska Magalhães.
A declaração da esposa vereadora foi feita nas ondas do rádio na última terça-feira (20) quando esta foi entrevistada na Araçá FM. Mas se Jobson tem todo esse poder de articulação, dentro e fora de Marí, porque ainda não chegou ao cargo máximo do município?
Sob o testemunho deste que escreve e do companheiro de bancada do programa [Jailton Alves], a esposa de Jobson foi categórica: “falta coragem!”. Valeska ainda chegou a insuflá-lo a abrir candidatura naquele momento, mas ele olhou para ela e para nós e preferiu não se arriscar.
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Na política de Marí essa não é uma especialidade apenas de Jobson. Em 2013, este que escreve também foi testemunha que a oposição liderada por Antonio Gomes, naquele momento, pensava seriamente em colocar Vânia de Zú para ser a candidata a prefeita em 16, o próprio AG a indicava, mas a ela também lhe faltou coragem!
Outro dia, disse-me um colega da cidade vizinha: “na política de Marí coragem mesmo, só para os que estão na sombra do guarda-chuva do poder!”. Que o diga Vânia, que se não tivesse sido colocada para fora ainda estaria por lá [no poder]; quanto a Jobson este por mais independente que seja não tem coragem de enfrentar o poder; por mais competente que seja e por mais articulador que se mostre, não consegue articular para si. Mais uma eleição chega e Jobson passa por ela apenas como articulador, sem protagonismo real, por lhe faltar coragem. Credenciais ele tem!
*Marcos Sales – Professor, Radialista,
empreendedor e analista político
Redação/ExpressoPB
