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Análise: O bem que o BNDES faz ao Brasil e pode fazer à Mari

 

A polêmica que envolve o crédito ofertado ao município de Mari pelo BNDES é caso a se analisar pelo barulho que setores oposicionistas tem feito para inviabilizar a apreciação e consequente aprovação da autorização da Câmara Municipal para que a gestão tenha acesso ao crédito do referido banco estatal.

Fazendo uma pesquisa sobre o assunto e observando casos idênticos ao de Mari podemos detectar que muitos estados e municípios brasileiros se apropriaram da oportunidade que o governo federal ofertou, ou melhor, vem ofertando para promover o desenvolvimento interno, fazendo com que a qualidade de vida das pessoas moradoras de determinadas cidades mudem substancialmente.

Podemos citar o caso do Estado de Santa Catarina, onde o BNDES liberou R$ 631 milhões para recuperar e construir estradas; no estado gaúcho do Rio Grande do Sul, por exemplo, o BNDES disponibilizou desde setembro desse ano R$ 1 bilhão a juros zero para recuperar a economia daquele estado; podemos ainda trazer a luz do conhecimento que para a cidade de São Paulo o Banco Nacional de Desenvolvimento Social disponibilizou em outubro desse ano cerca de R$ 2,5 bilhões para compra de ônibus elétricos.

São muitos os exemplos de financiamento do BNDES para estados e municípios brasileiros, a exemplo de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba e do próprio estado que está com crédito no banco para financiar seus projetos, mas só Mari que parece ter medo de se desenvolver e não deseja investir em seus projetos e no futuro da cidade.

Essa discussão não pode se dar apenas no campo político, porque assim sendo, a oposição será sempre contra ao financiamento proposto apenas pelo projeto político movido pelo desejo de voltar ao governo, sem levar em consideração o ‘boom’ de desenvolvimento que a cidade vai viver, sobretudo em um momento onde o Brasil deslancha a economia e os índices de crescimento frente ao governo Lula.

Aos vereadores cabe analisar e defender, não os interesses de grupos ou segmentos estreitos, mas o desejo da coletividade que quer ver a cidade desenvolvida, com geração de emprego e renda, valorização da educação, asfalto nas vias públicas, escolas de boa qualidade, postos de saúde e atendimentos cada vez mais humanizados, uma cidade linda de se viver e morar.

Por fim,  a oposição precisa ser racional, deixar de ser contra a tudo e contra todos, precisa sim, fiscalizar como esses recursos estarão sendo aplicados, como serão gastos; ao governo cabe e necessariamente precisa escancarar as portas da transparência para que o processo de votação, aprovação e execução dos projetos sejam participativos, claros e de conhecimento de toda a população e órgãos de fiscalização e acompanhamento de gestão.

Redação/ExpressoPB

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