CRIME: Polícia procura homem acusado de drogar e abusar sexualmente da própria filha

Publicado em quarta-feira, setembro 27, 2023 · Comentar 


Foto Repdrodução

A Polícia Civil de Peixoto de Azevedo, no norte de Mato Grosso, está em busca de um homem acusado de cometer abuso sexual contra a própria filha, uma criança de apenas oito anos de idade. O suspeito, Reginaldo Evangelista Francisco Rocha, de 31 anos, tem um mandado de prisão preventiva em seu nome.

Crime durante período de férias

De acordo com informações obtidas durante a investigação, o crime teria ocorrido durante o período de férias escolares da criança, entre os dias 03 e 24 de julho. Durante esse tempo, a vítima foi levada pelo pai para uma fazenda na zona rural do município, onde ele trabalhava como segurança.

Segundo o inquérito policial, Reginaldo teria ministrado um comprimido à criança para fazê-la dormir e, posteriormente, abusou sexualmente dela. A investigação também revelou que a menor já havia sido vítima de abuso sexual pelo pai biológico em ocasiões anteriores, quando ele a buscava para passar alguns dias em sua companhia. No entanto, o acusado a ameaçava para evitar que ela denunciasse os abusos.

Perícia corrobora acusação

O delegado responsável pelo caso, Geordan Fontenelle, destacou que o exame pericial constatou que a criança tinha vestígios de conjunção carnal anterior aos fatos ocorridos em julho.

A denúncia surgiu a partir da escola que a menor frequentava. Uma professora notou uma mudança no comportamento da criança, que demonstrou um comportamento atípico antes das férias escolares. A suspeita é de que a criança estava apreensiva sobre passar o período com o pai.

Nesta quarta-feira (27), a equipe de investigação da Delegacia de Peixoto de Azevedo foi informada de que o suspeito fugiu da fazenda onde trabalhava como segurança após saber da decretação de sua prisão preventiva.

Reginaldo foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável majorado, considerando o vínculo familiar com a vítima. Se condenado, ele pode enfrentar uma pena que varia de 12 a 22 anos de prisão. A polícia continua em busca do acusado para que ele possa responder pelas acusações feitas contra ele.

Redação/Olhar Cidade 

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