Centenas de moradores da pequena cidade Gower (Missouri, EUA), reuniram-se numa igreja local depois que o corpo de uma freira, morta há quatro anos, foi desenterrado e mostrou poucos sinais visíveis de decomposição.
A irmã Wilhelmina Lancaster morreu em maio de 2019, aos 95 anos. O corpo bem conservado está sendo apelidado de “milagre no Missouri”.
As freiras beneditinas de Maria desenterraram o caixão da fundadora na última quinta-feira (18/5) para colocá-la sob o altar da capela do convento, como é de costume.
“Fomos informados pelo pessoal do cemitério para esperar apenas ossos nas condições, já que a irmã Wilhelmina foi enterrada sem embalsamamento e em um caixão de madeira simples”, disse uma freira à revista “Newsweek”.
Entretanto, a abadessa Cecilia Snell decidiu olhar por uma rachadura no caixão e disse ter visto “um pé totalmente intacto com a meia, exatamente como quando ela foi enterrada”.
Após o momento de descrença inicial, ela voltou ao local com uma lanterna e confirmou a observação inicial, o que provocou aplausos das outras freiras.
O nível de conservação do corpo surpreendeu as freiras do Missuri — Foto: Reprodução / Facebook
“Os cílios, cabelos, as sobrancelhas, o nariz e os lábios estavam todos presentes, e a boca prestes a sorrir”, disse uma das irmãs.
Elas decidiram levantar o corpo, que pesava em média 40 quilos, e recolher o hábito, a coroa e o buquê de flores com que ele foi enterrado.
“Havia a sensação de que o Senhor estava fazendo isso. Agora precisamos de esperança. Nosso Senhor sabe disso. E ela era uma prova de esperança. E fé. E confiança”, disse Cecilia.
Multidões de católicos devotos viajaram para Gower para ver o corpo preservado da irmã Wilhelmina.
“A condição dos restos mortais da irmã Wilhelmina Lancaster gerou, compreensivlemente, grande interesse e levantou questões importantes. Ao mesmo tempo, é importante proteger a integridade dos restos mortais da irmã Wilhelmina para permitir uma investigação completa”, afirmou o bispo James Johnston.
Redação/Extra
Por Luis Felipe Azevedo