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Paraíba registra 11 mortes por síndromes respiratórias, sendo seis de crianças menores de 8 anos

Estado contabiliza 11 óbitos por vírus respiratórios. Entre as vítimas, estão seis crianças com idade menor que 8 anos

Vinte e quatro casos de influenza foram confirmados na Paraíba, sendo 21 do tipo B e dois do tipo A, conforme divulgou a Secretaria de Estado da Saúde (SES) nessa quinta-feira (4). O estado também contabiliza 11 óbitos por vírus respiratórios. Entre as vítimas, estão seis crianças com idade menor que 8 anos. Duas delas foram diagnosticadas com Influenza B, três com vírus sincicial respiratório e uma com parainfluenza (VPH).

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o aumento de casos de síndromes gripais ocorre devido ao período de sazonalidade, com estimativa de prevalecer até junho.

O adoecimento de crianças por síndromes virais graves tem preocupado as autoridades. Nessa quarta-feira (4), a SES ampliou o número de leitos pediátricos de retaguarda para atender casos. Esta é a segunda ampliação da estrutura hospitalar em 10 dias.

No dia 25 de abril, a SES anunciou 77 novos leitos, passando de de 205 para 282. Agora, outros 103 foram anunciados, sendo 26 de terapia intensiva (10 no Hospital de Trauma de João Pessoa, 10 no Hospital de Trauma de Campina Grande e seis no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos) e 77 de enfermaria em outros serviços hospitalares.

Com isso, a Paraíba passa a contar com 385 leitos pediátricos entre enfermaria e UTI. As unidades hospitalares contempladas são: Complexo Hospitalar Arlinda Marques, Hospital Distrital de Solânea, Hospital Infantil Noaldo Leite, UPA de Cajazeiras, Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e Hospitais Regionais de Sousa, Piancó, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Picuí e Mamanguape.

A estratégia faz parte de um plano de ação elaborado para o enfrentamento do aumento de casos das síndromes gripais infantis e será realizado de forma emergencial, tendo início até esta segunda-feira (6).

“Entendemos que a população infantil precisa de um suporte especializado, intensivo, um suporte de oxigênio. Então, abrimos leitos de retaguarda, de forma emergencial, assim como aconteceu para o tratamento de Covid-19. A ocupação desses leitos será realizada via Central Estadual de Regulação”, explica Jhony Bezerra.

 

Redação/Portal Correio

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