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Foto Reprodução/OFarol
Em todos os recantos da pequena cidade de Sobrado, na região da grande Sapé, populares afirmam em uma boca só que “nem as paredes confessam” as razões da surpreendente adesão do trio Marcia Valéria, Jeimison Luiz e o vereador Edvaldo ao grupo do prefeito Léo, de quem bem pouco tempo eram ferrenhos adversários políticos.
A adesão do trio teve comemoração discreta por parte dos governistas, com ausência inclusive do principal líder do grupo, o ex-prefeito George Coelho.
Se na situação o clima não foi tão amistoso, na oposição o trio está sendo tachado de traidor por haver abandonado o grupo sem nada ter havido de desentendimento entre as lideranças, tão pouco razões que justificassem a debandada.
Mesmo aderindo, nenhum dos citados tem se exposto como governista, nem mesmo explicado as razões da mudança de comportamento de forma tão repentina.
Traição do trio
No grupo de oposição liderado atualmente por Raquel Melo muitos ainda são os questionamentos por essa ‘virada de chave’ no cofre das contendas sobradenses desses três opositores rumo ao grupo governista.
A ida deles para o governo soa como traição porque em 2016, Raquel, a família Melo e os seus aliados não se negaram a hipotecar apoio a candidatura de Márcia Valéria a prefeita de Sobrado contra o então candidato a reeleição George Coelho, em um cenário muito difícil de vitória.
Naquela ocasião, a ex-prefeita Célia, mesmo com a saúde já debilitada fez questão de subir no palanque de Marcia e pedir a seus seguidores que votassem na então candidata.
Com relação a Jeimison, em 2020, o então vereador quase foi eleito prefeito de Sobrado, com o apoio do grupo liderado pelos Melo, mesmo assim não levou em consideração todo o apoio que recebeu e migrou para os braços do governo.
Quanto ao vereador Edvaldo, o mesmo sempre teve o respeito do grupo, mas preferiu abandonar uma história de superação política conquistada por seus próprios méritos para se aliar a quem combateu e por quem foi até agredido moralmente.
Roberto da Batata com Leo
A adesão de Roberto da Batata ao grupo do prefeito Léo nunca foi surpresa em Sobrado. Na eleição de 2020, Roberto e o Irmão Junior foi “braço auxiliar” da candidatura do atual prefeito, atuando no sentido de dividir a oposição, poupar críticas ao grupo situacionista e atacar a candidatura de Jeimison Luiz, a quem hoje se juntaram todos.
Quanto a adesão do sobrinho e do irmão do prefeito, não há simbologia mais expressiva, já que trata-se de família.
O outro lado
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Redação/ExpressoPB
