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EDITORIAL: Por que razão Bruno se tornou o prefeito mais rejeitado de Campina?

A velha Campina de guerra, famosa pelo seu pujante São João, forte por interferir nas decisões políticas da Paraíba e aconchegante por suas noites com clima europeu, não vivia tempos tão conturbados como os atuais, em se tratando de gestão pública. Nem a ex-petista Cozete Barbosa, ao referirmo-nos aos tempos mais contemporâneos, teve sua gestão tão rejeitada pela classe política e pela opinião pública quanto a gestão do jovem prefeito Bruno Cunha Lima.

Afim, o que acontece no seio do poder campinense que ninguém ainda conseguiu decifrar? Porque Bruno é tão rejeitado fora e dentro de seu próprio grupo?

O estilo pessoal de Bruno o difere dos Cunha Lima, apesar dele ser um deles e ter sido eleito na sombra desse clã familiar que há décadas dá as cartas na política campinense. Aos que ousaram enfrentá-lo (o clã) não custou muito para se juntar a ele como forma de sobrevivência política.  Mas, de todos os Cunha Lima que passaram pelo Palácio do Bispo – e/ou aliados seus – Bruno é sem dúvida o mais rejeitado e o mais renegado.

O neto de Ivandro parece só ter herdado o sobrenome do avô, mas não o seu jeito maneiro de atuar na política e vem desagradando a gregos e troianos na Rainha da Borborema.  As informações de bastidores que circulam em Campina é de que Bruno Cunha Lima se transformou em ‘coronel’ ao ponto dos próprios assessores terem medo de até despacharem com o prefeito.

Assim caminha a gestão de Bruno, sem apoio, sem credibilidade…

Editorial/ExpressoPB – 30/12/2023

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