
O Globo Repórter desta sexta-feira (17) embarcou no estilo musical mais tocado no Brasil: o sertanejo. O programa acompanhou as histórias de quem trilha o caminho do reconhecimento – sozinho ou em duplas. O repórter Fábio Castro mostrou como se constrói um ídolo, como nasce um hit sertanejo, os cuidados com a imagem e a voz dos artistas, a vida de quem se divide em duas profissões em busca da fama e a geração que faz sucesso nos palcos e nas redes sociais.
O ritmo da sofrência embala a batida de muitos corações. Entenda por que Goiânia se tornou a capital da música sertaneja. O programa é uma co-produção com a TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás e no Tocantins.
Para chegar ao sucesso que é hoje, foi preciso que, na década de 1950, a canção caipira incorporasse o bolero mexicano, a country music dos EUA, o chamamé argentino e a guarânia paraguaia. Uma mistura que começou pelo interior de São Paulo, passou por Minas Gerais e desembarcou em Goiás.
A música sertaneja representa um mercado divertido e lucrativo para a economia. Em Goiânia não tem mar, mas tem bar. E o público tem o costume de sair à noite para se divertir ao som do ritmo sertanejo. O setor de bares e restaurantes emprega cerca de 70 mil pessoas por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
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Para o artista ser o centro das atenções, o visual conta muito. A moda caipira deu lugar a um estilo que mistura elementos do rock n’roll com o do cowboy americano. Modernidade veio junto com o trabalho do personal stylist, profissional do qual os artistas não abrem mão.
Maris Tavares, uma das primeiras consultoras de moda para sertanejos, repaginou o visual de Cristiano Araújo, morto em 2015. Já passaram por ela artistas como Lucas Lucco, Bruno e Marrone, Naiara Azevedo e Maiara e Maraísa. Hoje, ela comanda uma agência de produção visual de talentos, com uma equipe de 12 profissionais, entre jornalistas, cabeleireiros, maquiadores, estilistas e fotógrafos.
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Em Goiânia, uma dupla ajuda a outra. É como se fosse uma grande família. No caso do Pedro Henrique e João Victor, a amizade com a Júlia e a Rafaela virou também parceria para a gravação de vídeos para a internet. Assim, eles impulsionam a carreira, com cada vez mais seguidores. Nas redes sociais, levam diversão e divulgam a paixão pelo sertanejo. As duas duplas saíram do interior de Mato Grosso para tentar a vida na capital da música sertaneja. Júlia e Rafaela começaram a cantar ainda crianças, inspiradas pelas personagens das atrizes Cláudia Raia e Patrícia Pillar, da novela A Favorita.
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Alexia Reis é a nova contratada de um dos maiores escritórios que cuidam da carreira dos cantores do país. A paulista de nascimento e mineira de coração tem agora em Goiânia uma grande equipe de marketing. Com 20 anos, Alexia trouxe na bagagem composições próprias e um timbre de arrepiar. Ela já começou a tocar nas rádios e a empresa monitora o sucesso. O Globo Repórter mostra por que a música sertaneja faz tanto sucesso no Brasil.
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Redação/G1





