A distorção da fala da Secretária de Saúde de Mari, Emanuelle Chaves, durante entrevista sua na Rádio Araçá FM na manhã de ontem(26) por parte dos radicais oposicionistas nada mais fez do que dá palco a quem se coloca contra a vacinação.
Na tentativa de desqualificar politicamente a Secretária, o professor João Marcos, com seu artigo SECRETÁRIA DE SAÚDE LEGITIMA DISCURSO DE MÉDICO NEGACIONISTA ampliou o discurso do médico que depois da publicação do artigo do professor já fez cerca de cinco vídeos na rede social utilizando o mesmo discurso inicial proferido no dia 13 de janeiro.
Ainda na noite da quarta-feira (26) a Agência ODIA1 publicou uma matéria expondo as intenções do autor do artigo, que voltou a defender sua tese na manhã de hoje na mesma emissora onde a secretária concedeu a entrevista onde defendeu o uso de mascaras, o passaporte de vacinação, a vacinação de crianças, tendo revelado que o último óbito por covid na cidade teria sido de uma criança de poucos meses de vida, o que reforça a necessidade da vacinação para esse público específico, orientou a autoridades educacionais como se posicionarem no retorno as aulas e reforçou a necessidade da imunização através da vacina.
No meio da manhã a Secretaria de Saúde de Mari soltou uma nota explicativa sobre o caso, mas o assunto segue sendo discutido e atraindo mais pessoas ao tema que tem procurado assistir o vídeo do médico.
Veja a nota:
Se a estratégia do professor, que se assumiu figura muito crítica, era alvejar a Secretária Emanuelle e não exatamente denunciar discurso negacionista do médico, já que a publicação do vídeo ocorreu em 13 de janeiro e até então o citado professor omitiu-se, errou o alvo e o tempo.
A polêmica de seu artigo tem beneficiado exatamente o suposto discurso negacionista por expor a mais pessoas a opinião de quem se coloca contra a eficácia da vacina e – o mesmo artigo – não convence a opinião pública de que a secretária legitimou tais discursos ideológicos, seja pela defesa das medidas de combate feita pela secretária, seja pelas próprias ações da Secretaria de Saúde no combate a pandemia.
Por outro lado, se o referido médico fere a lei da liberdade de expressão como um subversivo da ordem política e social, como afirma o artigo que distorce a fala da secretária, mais uma vez o seu autor peca por omissão, pois como cidadão em gozo de seus plenos direitos teria a obrigação de, tomando conhecimento de um ato criminoso por parte de um servidor público, denunciar imediatamente as autoridades judiciais competentes.
Enquanto se discute se a secretária legitimou ou não determinado discurso, os negacionistas estão por ai gravando mais vídeos, atraindo mais pessoas para lhe assistirem e reforçando seu negacionismo assistindo de camarote o professor na sua empreitada de transformar seu artigo na mais absoluta verdade.
Da Redação
Do ExpressoPB