A idade dos mortos não foi divulgada. Os feridos foram levados para o Hospital Getúlio Vargas.
A Guarda Municipal afirmou que já foi aberto um processo disciplinar para apurar a conduta de Damon. A Guarda se comprometeu ainda a colaborar com as investigações policiais.
Até a última atualização desta reportagem, a polícia não havia informado qual a versão dada pelo atirador para o caso.
Como foi a briga
De acordo com testemunhas, Damon conhecia as vítimas e teria se irritado com algumas brincadeiras e comentários, que o motivaram a começar a atirar.
A polícia foi chamada. Quando a equipe chegou, Damon tentou alvejar o carro onde estavam os PMs. O atirador só parou depois que os policiais atiraram na perna dele.
O guarda municipal foi detido e também foi levado para o hospital, onde até a manhã desta terça-feira (13) era mantido sob custódia. A arma foi apreendida.
“Ele estava bebendo ali com os caras, aí começaram a zoar ele. Ele foi em casa, pegou a arma e voltou largando o aço. Aí chamaram a polícia. Ele fugiu para uma casa e ali ficou. Quando os policiais vieram, ele largou o aço nos policiais. Foi muito tiro, muito”, contou uma testemunha.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.
Briga com tiros aconteceu na Rua Mauro, em Vigário Geral — Foto: Reprodução/Google StreetView
Ferido perdeu um rim
Os três homens internados com ferimentos causados pelo ataque têm 62, 58 e 25 anos de idade. O mais jovem foi ferido no ombro e no abdômen, e acabou perdendo um rim. Dois dos três feridos estão em estado grave.
A família do jovem que perdeu o rim contou que o atirador morava no mesmo prédio que ele, próximo ao lugar onde aconteceram os disparos. A vítima, que é militar, ouviu os disparos e saiu para ver o que estava acontecendo, mas o homem foi baleado antes de sair do prédio.
Hospital Getúlio Vargas, para onde os feridos por um atirador em Vigário Geral foram levados — Foto: Reprodução/ TV Globo
Da Redação
Com G1