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A Secretaria de Estado da Saúde pretende findar o ano de 2020 atingindo a marca de mais de 7 mil cirurgias eletivas realizadas na Paraíba, apesar da paralisação do programa Opera Paraíba, devido à pandemia do novo coronavírus, que durou três meses.
Até o momento, 12 hospitais do Estado já realizaram mais de 5.500 cirurgias, sendo destas, 2.600 de catarata.
De acordo com o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, antes do programa, muitos paraibanos usuários do SUS e que não tinham condições financeiras de realizar cirurgias eletivas como de hérnia, de vesícula, de apendicite, entre outras, em hospitais particulares, tinham que esperar por meses para poder realizar o procedimento.
Ele ressaltou ainda que o Governo do Estado tomou a responsabilidade para si e solicitou dos municípios uma lista com o nome de pacientes que estivessem necessitando de cirurgias, para que, através do Opera Paraíba, os procedimentos fossem realizados.
– Doze hospitais do Estado realizam os procedimentos. São hospitais de porte médio, que realizam procedimentos mais simples, o que não acarretaria na ocupação de leitos de trauma. Temos uma programação para se encerrar 2020 com mais de 7 mil procedimentos realizados. Nosso objetivo é zerar a fila de espera e continuar com o programa no próximo ano – ressaltou.
Em Campina Grande, o Hospital das Clínicas será a referência para a realização destes tipos de cirurgias, mas só deverá ter início após o período de pandemia. Segundo o secretário, os procedimentos serão feitos durante todo o dia até a meia-noite.
– Ao menos 12 mil paraibanos esperavam numa fila por uma cirurgia eletiva, e o Governo do Estado interveio nessa ação e realiza o programa com recursos próprios – destacou.
Da redação/ Com Paraíba Online
