
O Brasil atingiu 86.496 mortes pelo novo coronavírus neste sábado (25) após registrar 1.111 óbitos em 24 horas. De acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, foram 48.234 notificações das secretarias estaduais de ontem para hoje, o que eleva o total de infectados pelo novo coronavírus a 2.396.434.
A média móvel indica 1.097 mortes por dia na última semana. O consórcio de imprensa passou recentemente a divulgar esse dado, que calcula a média de óbitos observada nos últimos sete dias. Essa operação é a mais adequada para acompanhar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
Dados do ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, foram confirmadas mais 1.211 mortes pela covid-19, segundo atualização divulgada hoje pelo Ministério da Saúde. Com isso, o Brasil atingiu um total de 86.449 vítimas da doença provocada pelo novo coronavírus. O governo federal também informou que a quantidade de casos de covid-19 confirmados chegou a 2.394.513, com 51.147 novos diagnósticos entre ontem e hoje.
Os dados do ministério apontam que há 690.584 pacientes em acompanhamento, e que outros 1.617.480 casos já são considerados como recuperados da covid-19.

São Paulo (479.481), Ceará (161.597), Rio de Janeiro (156.293) e Pará (147.923) seguem como os estados com mais casos acumulados.
O estado paulista tem também o maior número de mortes (21.517), seguido por Rio (12.808) e Ceará (7.476), segundo o boletim.
Goiás atingiu 54.801 casos confirmados de covid-19 e ultrapassou Alagoas na quantidade de pessoas infectadas – AL soma 54.730 diagnósticos neste sábado.
Rondônia foi outro estado a subir no ranking de infecções de ontem para hoje; com 35.573 casos da doença, ultrapassou o Amapá (35.162 diagnósticos).
Veículos se unem em prol da informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Da redação/ Com UOL





