A Covid-19 também tem afetado os profissionais da segurança pública. Segundo a Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol-PB), desde o início da pandemia, já foram registrados duas mortes e mais de 30 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus.
Diante da situação, a Aspol protocolou mais um pedido para que sejam disponibilizados equipamentos de proteção individual para todas as unidades da Polícia Civil, em quantidade suficiente para todo o efetivo.
Vale salientar que ainda no mês março, a entidade já havia enviado um ofício à Secretaria do Estado da Segurança e da Defesa Social e à Delegacia Geral, pois tinha constatado a falta de EPIs para os policiais.
De acordo com a presidente da entidade, Suana Melo (foto), outro problema recorrente em meio à pandemia tem sido a falta de serviço de desinfecção e higienização em grande parte das unidades e viaturas policiais do Estado.
Ainda conforme Suana, apenas as centrais de polícia de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras tiveram um reforço na limpeza para tentar evitar a disseminação do vírus.
“Assim como os profissionais da Saúde, os profissionais da Segurança, policiais, agentes penitenciários também estão na linha de frente, atuando mesmo com toda a necessidade de distanciamento social”, declarou em entrevista à rádio Campina FM, nesta sexta-feira, 12.
A presidente da Aspol voltou a destacar que a Polícia Civil da Paraíba continua com o pior salário do país e pediu a ajuda dos deputados para cobrar um maior reconhecimento e uma maior valorização dos profissionais da Segurança Pública do Estado.
“A polícia do nosso Estado é reconhecida por uma pesquisa do Ministério da Justiça como a melhor do país. Então, esse dado mostra todo o esforço deles em melhorar o atendimento à população”, finalizou.
Da redação/ Com Paraíba Online
