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Comunicador Joanderson Santos se contrapõe a artigo de articulista do Expressopb.net

O comunicador Joanderson Santos, que foi colunista da Revista EXPRESSO, se contrapôs ao artigo publicado pelo articulista Marcos Sales na tarde deste sábado (23) no qual faz uma análise da realidade política e administrativa do município de Mari.

No artigo de Joanderson publicado no facebook, o mesmo discorda do ponto de vista de Sales e contra argumenta alguns pontos do artigo intitulado O erro de Antonio é muito mais político do que de planejamento.

Veja o artigo de Joanderson Santos a seguir na íntegra:

“Com todo respeito que tenho à Revista Expresso PB, a qual tive a honra de fazer parte da equipe durante um certo tempo, e mais especificamente ao companheiro Marcos Sales, autor do referido artigo, sinto-me no direito, de cidadão mariense e morador da referida rua citada em seu texto, de expor minha opinião um tanto quanto contrária à sua.

O erro de Antônio não é muito mais político do que de planejamento, como diz o título do seu artigo, o erro do PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE MARI é o de não fazer planejamentos para evitar erros políticos, erros administrativos, erros de governabilidade.

Aprendi durante a minha graduação em licenciatura, que um professor, antes mesmo de ter o primeiro contato com a turma a qual irá trabalhar, deve ter um planejamento inicial. Não se pode assumir um cargo sem fazer previsões, analisar as consequências da didática, da metodologia, sem fazer uma análise ou mesmo um prognóstico do que irá enfrentar.
Após o início do trabalho, esse planejamento pode ser refeito (readaptado) durante tal atividade ou após a conclusão dela. Vale lembrar que, para que haja um bom planejamento, a avaliação deve ser, ainda, uma das ações mais importantes.

A gestão de Antônio Gomes não se planeja. AFIRMO ISSO EM TODOS OS SENTIDOS, NÃO SÓ POLÍTICO. Tampouco avaliam as suas tomadas de decisões.

Quem não lembra que enquanto AG era oposição ao governo de MM seu grupo realizavas sucessivas críticas pelo fato do, até então prefeito, não ter feito a pavimentação da chamada “Rua da Lama”? Quando conseguiu se eleger à prefeito da cidade, AG foi “forçado” a fazer o que o ex-prefeito MM não havia feito. Pavimentou sim, mas houve planejamento prévio? Me refiro não só ao planejamento da obra em si, mas de, também, de fazer um planejamento político de promessas antes mesmo de ter a certeza de que era possível cumpri-las.
Parece que não fez. A promessa foi cumprida, e agora fizeram ao menos uma avaliação dos resultados da obra?

Seus secretários parecem seguir a mesma linha. Com raras exceções de dois ou três. Observa-se, ainda, que por parte de alguns deles há um ar de prepotência. É como se o poder público fosse uma droga alucinógena que os fazem crer que eles são invencíveis, que eles sempre estarão lá, no poder, e por isso não devem satisfação alguma ao povo.
A maioria desses secretários, os marienses nem sabem quem são ou o que fazem. Mais é claro, para eles isso não tem significância alguma, até porque não são políticos, são apenas contratados por um. A imagem de incompetência administrativa vai para quem os contrataram e não para eles.

Quando os ouvintes cobraram no programa “Araçá em Debate”, na manhã do dia 13 de maio, um melhor planejamento da cidade por parte do poder público, acredito que isso não esteja concretamente relacionado a uma mudança radical na geografia de Mari. Isso, de fato, é incoerente para uma cidade com mais de 60 anos de fundação.

Saliento que “Planejamento Público” também é ouvir o público. Coisa que a gestão atual não faz e, pelo que eu lembre, nunca fez. Ouve-se muito os aliados políticos, mas não o povo.
Em casos como esses que vêm acontecendo na cidade, de inundações por exemplo, não importa quem fulano votou ou deixou de votar, tampouco importa o que o gestor anterior fez ou deixou de fazer durante X anos de administração. O gestor atual deve assumir com a responsabilidade do presente e agir para melhorar o futuro. Vamos ouvir a população e procurar solucionar problemas, não colocar dificuldades.

Por fim, digo, aguardamos que tais problemas sejam solucionados o mais rápido possível. Tanto o problema da entrada do Pasto Novo, que me parece que a mais de seis meses os moradores cobram uma efetiva ação positiva por parte do poder público, como também a da rua Lídio Galvão que fica no centro da cidade e que o problema se arrasta desde janeiro de 2019.

Mari é bom viver aqui, para quem não passa por todos esses perrengues, é claro.”

Da Redação 
Do ExpressoPB

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