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Criança de 12 anos denuncia abusos sexuais praticados pelo seu pai durante quatro anos, em CG

 

Um caso de estupro de vulnerável foi registrado no Conselho Tutelar de Campina Grande, na noite da terça-feira (4). De acordo com a conselheira Lana Menezes, que acompanha o caso, uma menina de 12 anos relatou que foi abusada sexualmente pelo pai durante quatro anos. O caso vai ser encaminhado para a Polícia Civil ainda nesta quarta-feira (5).

De acordo com a conselheira, o caso foi registrado após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima de que uma criança era abusada sexualmente pelo pai, no bairro José Pinheiro. Ao chegar no local, por volta das 19h30, a PM, junto com o Conselho Tutelar, encontrou a menina, que relatou os abusos.

Segundo a Polícia Militar, a denúncia anônima afirmava que a criança estaria com hematomas pelo corpo, que teriam sido causadas pelo pai da menina, que agrediu a criança enquanto ela tentava se defender dos abusos. Os relatos da denúncia ainda vão ser investigados.

Conforme o Conselho Tutelar, a mãe da criança contou que o ex-companheiro saiu de casa há dez dias, após ela registrar um Boletim de Ocorrência por violência doméstica. “Segundo a mãe da menina, havia uma medida protetiva contra o homem após ela ser agredida por ele”, explicou a conselheira Lana Menezes.

No relato da criança à PM e ao Conselho Tutelar, a menina contou que foi abusada pelo pai dos 6 aos 10 anos e que só agora, após o pai sair de casa, se sentiu segura para denunciar os abusos. “Ela contou que agora se sente segura para falar que isso aconteceu, porque o pai dela saiu de casa, após se envolver numa questão de violência doméstica e a mãe colocar ele pra fora”, relatou a conselheira.

Ao Conselho, a mãe diz que não sabia dos abusos praticados pelo ex-companheiro. “A mãe falou que não tinha conhecimento disso, mas agora a Polícia Civil vai investigar se ela era conivente ou não com essa situação”, informou Lana Menezes.

Ainda conforme a conselheira, a menina vai passar por exames de corpo de delito, inclusive para verificar a denúncia anônima de que a menina tinha hematomas, e por acompanhamento psicológico. Na tarde desta quarta-feira (5), a criança e a mãe serão ouvidas na Delegacia da Infância e Juventude de Campina Grande.

 

Da Redação 

Com G1 PB 

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