Atentai bem caros leitores para os passos que antecedem as eleições dos presidentes de câmaras nesse país afora, com especial atenção para a nossa Paraíba. Nossos parlamentares – apesar da forte pressão da mídia e da opinião pública – continuam a protagonizar movimentos suspeitos quando o assunto é eleição de câmara.
Mulungu já deu o tom de como será a disputa pelo comando do legislativo. A oposição, apesar de ser minoria, vai conseguir eleger uma presidente que – agora – se diz independente, mas é esposa do vice-prefeito que já se estranhou com o prefeito.
Sapé, mesmo o prefeito Roberto Feliciano tendo eleito a maioria dos parlamentares em sua coligação, o parlamentar oposicionista Johni Rocha (PSDB) parece que vai ‘bater as paradas’, com o apoio de governistas.
O Presidente que não…
Apesar de quadros estarem se definindo, nem tudo que está para ser será. Que o diga a ex vereadora pessoaense Nadja Palitot, que em 2004 foi dormir na véspera da posse e eleição da câmara eleita e assistiu menos de 24 horas a eleição do Professor Paiva, numa traição nunca vista dantes na capital paraibana. Dizem que tudo arquitetado pelo outro professor, o então vereador Marconi Paiva, de quem este colunista foi assessor na câmara da capital.
O sumiço do vereador e a virada de mesa a véspera da posse
Não muito distante em Mari, no ano 2000, a cena política pegou fogo quando o vereador Luiz Veríssimo Cabral, que foi reeleito pelo grupo da então prefeita Vera Pontes, desapareceu as vésperas da posse e após o acordo que teria selado a eleição do então vereador Aguinaldo Matias, presidente da câmara.
A cidade ficou em pavorosa quando o Presidente do PMDB – partido do então vereador – e marido da então prefeita, Adinaldo Pontes, alardeou pelas ruas da cidade através de um carro de som de seu sumiço ao mesmo tempo que pedia informações a quem soubesse do paradeiro do ‘nobre parlamentar’.
Luiz do Leite, apesar de ter vindo do grupo antagônico ao de Vera Pontes, se integrou a ‘tropa de choque’ de defesa da prefeita na câmara e jamais alguém imaginaria que ele seria capaz de trair todas as articulações feitas para eleger o sobrinho de Gordo.
Seu Luiz só apareceu no dia seguinte, pela manhã nos braços do novo prefeito e votando no então vereador Sérgio Melo para presidente da câmara.
Última – Não adianta cantar vitória antecipada. Voto só vale depois que abrir a urna.
Marcos Sales
Contato com a coluna: @Salles_Marcos
Email: marcosexpresso@live.com