Uma mulher polonesa que teve o rosto desfigurado por um tumor facial enorme revelou sua nova aparência após um transplante de rosto. Joanna passou por um transplante facial após ter uma a neurofibromatose — uma condição genética que causa tumores benignos. No caso da jovem, a doença a deixou incapaz de mastigar, falar ou engolir. As informações são do portal de notícias britânico DailyMail.
Adam Maciejewski, cirurgião que realizou o transplante de Joanna foi também o responsável pela primeira cirurgia desse tipo na Polônia. Segundo ele, a operação da jovem demorou 23 horas.
— Tratava-se de um transplante de 80% da pele do rosto, com o intuito de permitir que o paciente retome a capacidade de mastigar, engolir e se comunicar por meio da fala.
A neurofibromatose também pode causar problemas ósseos, pressão sobre os nervos espinhais, dores severas, dificuldades de aprendizagem e problemas de visão e audição. A doença não tem cura.
Embora seja um problema genético, até 50% das vítimas desenvolvem-na aleatoriamente devido a uma mutação genética antes mesmo de nascerem.
Apesar de causar uma aparência alarmante no paciente, os crescimentos e inchaços — chamados neurofibromas — não são contagiosos nem cancerosos. Segundo o especialista em genética Anand Saggar, o tumor facial não vai atingir novamente o rosto de Joanna, uma vez que a pele transplantada tem genes diferentes.
Maciejewski e seus colegas realizaram primeiro transplante de rosto da Polônia em um homem cujo rosto foi arrancado por uma máquina. A recuperação dele está indo de vento em popa.
A operação do homem durou 27 horas e foi realizada apenas algumas semanas após o acidente. Foi o primeiro transplante de rosto feito logo após o dano corrido — a maioria deles era realizado meses, ou mesmo anos, depois da deformação.
Da Redação
Com R7