Às vésperas da votação da Câmara dos Deputados do parecer que autorização a abertura de processo de impeachment contra ela, a presidenta Dilma Rousseff (PT) demonstrou tranquilidade e até um certo humor nas conversas que antecederam a entrevista que concedeu a jornalistas da imprensa tradicional.
A presidenta conversou sobre a exposição da pintora mexicana Frida Kahlo, que atualmente está em Brasília, na Caixa Cultural. Ao comentar das relações da artista com a esquerda, a presidenta lembrou do relacionamento que Frida teve com Leon Trótski pouco antes de ele ser assassinado lá no México, a mando de Josef Stálin.
Dilma contou ainda uma história sobre a participação dos cães galgos russos de Ramón Mercader, assassino de Trótski, em um filme. O causo foi dito a ela e ao assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia em um jantar que ambos tiveram com o escritor cubano Leonardo Padura, autor de O homem que amava os cachorros, sobre o assassinato do líder soviético.
Ela comentou que leu também Hereges, mais recente livro do autor lançado no Brasil, mas contou ter preferência pelo livro que relata o exílio e a morte do líder soviético.
Da Redação
Com Forum