Mais de 100 pessoas afirmam ter sido vítimas de um golpe aplicado por uma mulher ligada a uma agência de turismo em Alagoa Grande, região de Guarabira. O prejuízo ultrapassa R$ 150 mil. Segundo os relatos, após a compra de passagens aéreas, as vítimas verificaram junto às companhias aéreas que não havia qualquer bilhete emitido em seus nomes, enquanto a suspeita fugiu, deixando famílias sem o dinheiro investido.
Compras de passagens não foram localizadas
De acordo com as vítimas, os pagamentos foram realizados sob a promessa de emissão regular de passagens aéreas. No entanto, ao tentarem confirmar as reservas diretamente com as empresas aéreas, nenhuma passagem foi encontrada vinculada aos compradores.
A situação gerou desconfiança generalizada e levou os clientes a constatarem que haviam sido enganados, já que os valores pagos não resultaram em qualquer serviço efetivamente prestado.
Suspeita integrava agência de turismo
A mulher apontada como responsável pelo esquema foi identificada como Laís Galdino. Segundo os relatos, ela fazia parte da agência de turismo G Turismo, o que teria contribuído para a confiança dos clientes no momento da negociação.
Após as primeiras tentativas de contato e cobrança por parte das vítimas, Laís teria deixado a cidade, passando a ser considerada foragida pelos prejudicados.
Prejuízo financeiro e impacto emocional
O montante do golpe supera R$ 150 mil, valor que, segundo as vítimas, foi acumulado com muito esforço ao longo do tempo. Muitas famílias afirmam que o dinheiro era destinado a viagens planejadas há meses ou anos, o que agravou o impacto financeiro e emocional da situação.
“Dinheiro de volta” e justiça são os principais pedidos feitos pelos prejudicados, que relatam frustração, indignação e sensação de impunidade diante do ocorrido.
Vítimas cobram providências
As vítimas afirmam que buscam medidas para responsabilizar a suspeita e reaver os valores pagos. O grupo cobra investigação rigorosa e providências que possam garantir a devolução do dinheiro perdido.
O caso ganhou repercussão em Alagoa Grande, levantando alertas sobre a necessidade de maior cautela na contratação de serviços turísticos e na verificação prévia da emissão de passagens e reservas. Enquanto isso, as famílias seguem mobilizadas, aguardando respostas e soluções para o prejuízo sofrido.
Redação/NE1
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