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EXPRESSO PB ACERTOU: como as projeções editoriais anteciparam o terremoto político em Marí em 2025

Ao longo de 2025, a política de Marí viveu um processo de ruptura, realinhamento e redefinição de forças que, para muitos, parecia imprevisível. Para o ExpressoPB.net, no entanto, os fatos que hoje se consolidam como realidade concreta já estavam claramente desenhados desde os primeiros movimentos do ano, e até mesmo antes dele começar. Não se tratou de adivinhação, mas de leitura política, análise de contexto e interpretação precisa dos sinais emitidos nos bastidores do poder.

Projeções que viraram fatos: o método editorial do ExpressoPB

Desde o final de 2024, os editoriais do ExpressoPB adotaram um tom firme e analítico ao observar a transição de poder em Marí. A pergunta não era se haveria ruptura, mas quando e como ela ocorreria. As projeções publicadas tinham como base fatos objetivos: gestos políticos, discursos dissonantes, movimentações silenciosas e, sobretudo, uma relação de poder marcada por assimetria e conflito latente.

No primeiro dia de 2025, o editorial que estampou a manchete contundente [ “Acabou, acabou Antônio… seu reinado acabou de acabar!” ] não foi apenas uma provocação retórica. Foi a síntese de um processo que já se mostrava irreversível: o esgotamento político do ex-prefeito AG como força hegemônica sobre a nova gestão.

“E se Lúcia se tornar um João Azevêdo?”: o alerta que antecedeu a ruptura

Antes mesmo da posse, outro editorial de EXPRESSO já lançava luz sobre um cenário que muitos tentavam ignorar. Ao questionar E se Lúcia se tornar um João Azevêdo?, o portal estabeleceu uma analogia direta com um fenômeno conhecido da política paraibana: a emancipação política de quem foi eleito sob uma tutela, mas decide governar com autonomia.

O texto apontava, com clareza, que a prefeita Lucinha não reunia apenas o cargo, mas também as condições políticas para romper com o passado. Os sinais estavam lá: a construção de agenda própria, o distanciamento progressivo das práticas herdadas e a busca por identidade administrativa. O que parecia hipótese, ao longo de 2025, se transformou em movimento concreto de desvinculação.

Relação tóxica, poder em disputa e o colapso anunciado

Entre editoriais e análises, o ExpressoPB foi incisivo ao colocar o dedo na ferida: a relação entre o ex-prefeito AG e a prefeita Lucinha era politicamente insustentável. Tratava-se de uma união marcada por contradições, disputas silenciosas e uma lógica perversa onde apenas um poderia sair fortalecido, inevitavelmente em prejuízo do outro.

Analistas políticos atentos identificaram desde cedo os contornos de uma relação abusiva no campo do poder, prejudicial para quem assumia o governo e precisava afirmar autoridade. Não havia espaço para convivência duradoura. O rompimento não foi surpresa; foi consequência.

O tempo confirmou o ExpressoPB

Ao final de 2025, o que se vê é uma política municipal profundamente transformada, marcada por rearranjos, perdas de influência e novos protagonismos. Cada passo desse percurso já havia sido antecipado nas páginas do ExpressoPB.net, que cumpriu seu papel essencial: analisar, projetar e alertar.

O ano termina imprevisível para alguns, mas coerente com tudo aquilo que foi projetado pelo ExpressoPB no início do ciclo. A história recente de Marí prova que jornalismo sério não se limita a noticiar fatos consumados: ele os antecipa, interpreta e contextualiza.

E foi exatamente isso que o ExpressoPB fez.

Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução 

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