O recapeamento asfáltico do Aeródromo de Guarabira, executado pelo Governo do Estado, está em fase final, mas já desperta preocupação entre profissionais da aviação e usuários da estrutura. Apesar do avanço das obras, que seguem em ritmo considerado lento por quem acompanha o serviço, uma alteração significativa no comprimento da pista tem gerado alerta.
De acordo com um piloto de uma empresa local, a pista, originalmente com 1.000 metros de extensão, teria perdido cerca de 100 metros após o recapeamento. A redução impacta diretamente a segurança de pousos e decolagens, especialmente para aeronaves que necessitam de maior distância para operações seguras.
A cobrança ganhou repercussão após o radialista Eraldo Luiz, durante o Jornal da Integração, revelar que, além da diminuição da pista, a área de giro, essencial para a manobra segura das aeronaves, também não foi contemplada na obra. O fato preocupa operadores e reforça a necessidade de revisão técnica urgente.
O Aeródromo de Guarabira é conhecido pelo alto fluxo de aeronaves, recebendo voos frequentes de pequeno porte. Manter sua extensão total não é apenas uma medida operacional, mas também estratégica. Em situações de emergência, a pista original permitiria o pouso de aviões maiores, ampliando a capacidade de resposta em eventos críticos.
Com a obra perto de ser concluída, cresce a expectativa por esclarecimentos do Governo do Estado e por uma eventual correção das pendências técnicas que podem comprometer a segurança de pilotos, passageiros e de toda a região.
Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução: Governo do Estado





