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Por que a fake news sobre a morte de Mariana Rios ainda desperta tanta curiosidade na internet?

O nome da atriz Mariana Rios volta e meia figura entre os assuntos mais pesquisados no Google e, curiosamente, o motivo quase sempre é o mesmo: uma suposta morte da artista, que nunca aconteceu. Mesmo desmentida diversas vezes, a fake news continua circulando e atraindo a atenção de milhares de pessoas nas redes sociais e mecanismos de busca.

Mas afinal, por que esse boato persiste e ainda desperta tanta curiosidade?

Especialistas em comportamento digital apontam que notícias envolvendo a morte de celebridades são, historicamente, uma das formas mais eficazes de atrair cliques. O fenômeno mistura curiosidade, choque e nostalgia, três gatilhos emocionais que impulsionam o compartilhamento e a viralização de conteúdo.

No caso de Mariana Rios, o interesse é potencializado pela imagem pública da artista jovem, talentosa, carismática e popular. Ao longo dos anos, ela construiu uma carreira sólida como atriz, cantora e apresentadora, tornando-se um rosto familiar da televisão brasileira. Quando um nome tão conhecido é associado a uma tragédia, o impacto é imediato.

Fake news e o poder da desinformação

O caso de Mariana Rios é um exemplo claro de como a desinformação pode se perpetuar mesmo em tempos de acesso rápido à informação. A ausência de checagem e o consumo superficial de manchetes contribuem para a manutenção de rumores.

“Essas buscas constantes mostram como as pessoas ainda não desenvolveram o hábito de verificar fontes antes de compartilhar uma notícia”, explica um analista de mídia digital ouvido pela reportagem do ExpressoPB.net. “Além disso, o algoritmo das redes sociais tende a reforçar conteúdos com alto engajamento, mesmo que sejam falsos.”

Outro fator é o chamado “efeito Mandela”, quando uma parcela da população tem uma falsa memória coletiva sobre determinado fato, como acreditar que algo aconteceu, mesmo sem provas concretas.

A reação da atriz

Mariana Rios já comentou o assunto em diversas ocasiões, demonstrando tranquilidade e até bom humor diante dos boatos. Em entrevistas e publicações nas redes sociais, ela costuma reforçar que está viva, bem e ativa profissionalmente.

Sua postura ajuda a minimizar o impacto da desinformação, mas não impede que a notícia volte a circular periodicamente, principalmente em portais sensacionalistas e vídeos de baixa credibilidade no YouTube e TikTok.

O que a busca por Mariana Rios revela sobre nós

A persistência dessa fake news revela muito sobre o comportamento do público online. O fenômeno mostra como o brasileiro se conecta emocionalmente com figuras públicas e como ainda existe uma lacuna na educação midiática a capacidade de interpretar, checar e contextualizar o que se consome na internet.

Enquanto isso, o nome de Mariana Rios segue gerando tráfego e engajamento, mesmo que por razões equivocadas.

A fake news sobre a morte de Mariana Rios é mais do que um simples boato, é um retrato do impacto das redes sociais na formação de narrativas falsas e na construção de percepções coletivas.

A busca incessante pelo tema mostra que, em tempos de informação em tempo real, a curiosidade ainda fala mais alto que a checagem.

Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução 

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