Uma obra feita no apartamento onde morreram Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e a filha dela, Miana Sophya Santos, de 15, transformou o local em uma espécie de “câmara de gás”, segundo o engenheiro Jorge Olmar, presidente da Associação Brasileira de Organismos de Inspeção Acreditados de Sistemas de Gases Combustíveis e Eficiência Energética (Abraipe).
O especialista explicou ao g1 que o duto de exaustão do aquecedor a gás terminava dentro da sala, quando deveria sair pela fachada.
“Praticamente criou uma câmara de gás. Se você deixa isso no ambiente, o monóxido de carbono é um dos mais letais. A absorção pelo organismo é muito rápida e intensa. Dependendo, em 15 minutos você dorme e em pouco tempo você morre”, afirmou Olmar. Segundo ele, o apartamento não havia feito a autovistoria das instalações de gás, o que poderia ter evitado o acúmulo do gás tóxico.
A TV Globo apurou que o imóvel, localizado na Barra da Tijuca, passou por reformas que modificaram o projeto original e comprometeram a ventilação e a exaustão dos gases. O laudo aponta que parte da varanda foi anexada à sala sem o prolongamento do duto de exaustão, fazendo com que a saída de gases do aquecedor ficasse voltada para o interior do imóvel.
Redação/DCM
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