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ANÁLISE | Rejeitado por antigos aliados, Antônio Gomes mira eleitores de Marcos Martins e tenta reconstruir base política em Marí

O cenário político de Mari, Zona da Mata da Paraíba, voltou a ferver. O ex-prefeito Antônio Gomes (AG), conhecido por sua forte presença nas disputas municipais das últimas décadas, tem protagonizado uma movimentação estratégica que vem chamando a atenção nos bastidores: após ser rejeitado por antigos aliados, ele agora avança sobre o eleitorado do ex-prefeito Marcos Martins, seu histórico adversário político.

Nos últimos dias, Antônio Gomes cumpriu uma intensa agenda de visitas na zona urbana da cidade. O que mais tem surpreendido observadores é o perfil dos eleitores visitados: em sua maioria, simpatizantes e apoiadores de Marcos Martins, com quem AG travou duros embates nas últimas quatro eleições municipais.

Rejeitado por parte de seu antigo grupo político após romper com a prefeita Lucinha da Saúde, o ex-prefeito parece ter encontrado uma nova estratégia: reconstruir sua base a partir de um flanco improvável, buscando diálogo e aproximação com setores do eleitorado que antes o viam como inimigo.

Nas recentes declarações públicas, Antônio Gomes tem adotado um discurso mais conciliador com relação ao outro ex, tentando deixar para trás o tom de confronto que marcou a trajetória política dos dois. O ex-prefeito tem se referido a Marcos Martins em tom de “paz e amor”, algo que, segundo analistas locais, pode indicar um redesenho completo nas alianças políticas da cidade.

Mesmo com o discurso pacífico de AG para com MM, é perceptível nos bastidores a perda de espaço de Marcos Martins junto ao eleitorado tradicional, enquanto Antônio Gomes tenta se reposicionar como uma alternativa viável no jogo político de 2026 mirando 2028.

A movimentação reforça a ideia de que, em Mari, a política é um campo em constante transformação, onde velhos adversários podem se tornar aliados e antigos parceiros, inimigos, mas a depender da análise histórica, não há espaço para duas ‘raposas velhas’ na políticas militarem ao mesmo lado, sem que um seja ofuscado pela sombra do outro…

A física explica que um mesmo corpo não pode ocupar dois espaços ao mesmo tempo e na política o exemplo mais recente veio da (re)aliança de Adinaldo com o próprio Antonio, nessa Antonio levou a melhor e a liderança de Adinaldo se sucumbiu, ou seja, quando duas forças políticas tentam dominar o mesmo espaço de poder, uma tende a prevalecer sobre a outra.

Redação/ExpressoPB
Foto Reprodução: IG 

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