Na política, ausência não é neutralidade. É esquecimento. E esse parece ser o risco que corre hoje o suplente de deputado estadual Juscelino do Peixe, um nome que, até pouco tempo, carregava expectativa de renovação e protagonismo em Sapé, a “terra do abacaxi”.
Apesar de ter conseguido um feito expressivo em 2024, elegendo a esposa como uma das vereadoras mais votadas do município, Juscelino parece ter se retirado das arenas políticas locais. Sua ausência das discussões públicas e das articulações que moldam o futuro da cidade é cada vez mais notória e preocupante.
O peso da ausência na política sapeense
Com um perfil progressista e visão estratégica, Juscelino do Peixe chegou a ocupar cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) como suplente, mostrando que tinha condições de ir além. Entretanto, a sua atual postura discreta abre uma lacuna significativa na cena política local, deixando o equilíbrio das forças em Sapé à mercê de outros atores.
Na política, o tempo é implacável. Quem não se posiciona, perde espaço. Quem não aparece, vira apenas lembrança. E, em um cenário cada vez mais competitivo para 2026, o silêncio de Juscelino pode ser interpretado não como prudência, mas como fraqueza.
O futuro político em xeque
É legítimo questionar: onde está Juscelino do Peixe e qual será seu próximo movimento? Sua ausência abre margem para especulações e gera incertezas entre aliados e adversários. Sapé, como todo município em ebulição política, não perdoa a falta de protagonismo.
O suplente precisa entender que capital político é como chama: se não for alimentado, apaga. O tempo até 2026 ainda permite uma retomada, mas é preciso agir agora. Silêncio prolongado, nesse jogo, não é estratégia. É risco de ostracismo.
Juscelino do Peixe tem capital político, tem história recente de conquistas e ainda pode ter futuro promissor. Mas, para isso, precisa sair da sombra e voltar a disputar narrativas, espaços e corações em Sapé.
Redação/ExpressoPB
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