A política de Marí ganhou novos contornos explosivos após a recente live do ex-prefeito Antonio Gomes (AG). Em uma atitude que muitos classificam como desesperada, ele assumiu publicamente condutas que podem lhe trazer consequências jurídicas sérias, tudo em nome de uma tentativa de minar a gestão de sua sucessora, a prefeita Lucinha da Saúde.
O episódio tem gerado repercussão intensa não apenas nos bastidores, mas também nas redes sociais e veículos de comunicação estado afora. Para analistas, o comportamento de AG pode ser definido como o de um verdadeiro “anjo caído”, expressão usada no meio policial para identificar quem muda de lado em uma situação crítica.
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Confissão movida pelo rancor político
A ruptura política entre Antonio Gomes e Lucinha da Saúde transformou antigos aliados em rivais ferrenhos. Na transmissão ao vivo, o ex-prefeito deixou transparecer não apenas ressentimento, mas também uma postura de quem estava disposto a se autoincriminar, desde que isso pudesse servir como munição contra sua adversária.
Em sua fala, AG revelou informações que o colocam em posição delicada, admitindo práticas que podem ser interpretadas como ilícitas. A confissão, longe de mostrar arrependimento, soa como um ato de vingança política, onde o custo pessoal parece irrelevante diante da chance de “defenestrar” do cargo por sua palavra, a atual prefeita.
A estratégia do caos
A jogada de Antonio Gomes seguiu um roteiro calculado, aparentemente planejado antes da exposição: lançar a isca em uma live; deixar que a mensagem fosse amplificada em grupos de WhatsApp e contar com setores da imprensa simpática para repercutir com manchetes sensacionalistas, criando pressão sobre a Justiça.
Essa engenharia narrativa transformou um ato individual em espetáculo público, inflamando debates e expondo Marí a mais um episódio de instabilidade política.
Salve-se quem puder
Ao agir dessa forma, AG parece ter adotado a lógica do “salve-se quem puder”, jogando para a plateia e apostando no desgaste alheio como trunfo. No entanto, ao confessar práticas comprometedoras, o ex-prefeito também abriu espaço para que a Justiça o enquadre, tornando-se alvo de investigações que podem mudar os rumos do seu futuro político.
Impacto para o cenário político
Esse movimento reforça a polarização em Marí, intensificando a guerra de narrativas entre ele e o grupo da prefeita. Para os observadores, Antonio Gomes deixou de ser apenas um crítico da atual gestão e passou a ser visto como um ator do próprio escândalo que ajudou a criar.
Em tempos de redes sociais e informação instantânea, a estratégia de AG pode até render manchetes imediatas, mas também pode consolidar sua imagem como o “anjo caído” da política mariense, alguém que, na ânsia de derrubar a sucessora por pura disputa de ego e vingança política e pessoal, acabou comprometendo sua própria trajetória.
Redação/ExpressoPB
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