A cidade de Curral de Cima enfrenta sérios problemas no transporte oferecido pela prefeitura para pacientes que precisam de tratamento em outras cidades. A curralense Lucilene Azevedo entrou em contato com a nossa equipe de reportagem, para denunciar a situação vivida, que depende do transporte municipal para se tratar em João Pessoa.
Ela contou que no dia 23 de julho ela tinha um exame pra fazer na capital às 17h00, quando chegou em sua residência em cima do horário marcado. A paciente iria fazer uma radioterapia, a mesma chegou atrasadíssima em João Pessoa.
“Eu só consegui fazer o meu exame porque tinha uma pessoa de idade, que chegou também um pouco atrasada e ela passou na frente pela idade, se ela não tivesse chegado, já teria fechado a clínica e não fazia meu exame”, disse Lucilene.
“No dia 24 de julho eu tinha que está no Hospital Napoleão Laureano, às 7h da manhã pra primeira consulta, pra começar, pra montar a radioterapia, o carro da prefeitura não veio. Marcaram comigo de 5h da manhã, eu fiquei sentada na frente da minha casa até 6h30 da manhã, onde eu tive que ligar pra o Ex-prefeito Totó Ribeiro, e ele mandou chamar Maicom, e ele pagou a Maicom, R$ 200 reais, se não eu não teria ido pra minha consulta de começo de radioterapia”, desabafou.
Lucilene Azevedo compartilhou imagens e vídeos com a nossa equipe, reforçando que essa não foi a primeira vez que a situação ocorreu, onde vem sofrendo problemas com agendamento e efetivação do transporte de Curral de Cima para João Pessoa onde precisa realizar o seu tratamento.

“Na última quarta-feira, 27 de agosto, eu iria fazer consulta com minha oncologista e pra pegar as receitas pra tomar minha quimioterapia, que ela dar de 3 em 3, o carro foi comigo, eu fui na frente, que eu tinha feito uma biópsia um dia antes, porém o motorista José quando chegou no hospital, parou o carro pra mim descer, na hora que coloquei os pés nos chão, ele saiu com o carro ainda bem que devagar, ainda com a porta do carro aberta, onde quase ele passou por cima do meu pé, por um pouco, eu tive que forçar meu braço, que tava todo inchado por causa da biópsia, e eu gritei, aí!
José imediatamente parou e disse desculpa, mesmo assim, ele não poderia sair com o carro aberto, todo mundo xingou ele, no Laureano, eu de lá não fui pra quimioterapia, porque meu pé machucou, tive que ser atendida na urgência, onde tomei medicação, até meio-dia e perdi minha consulta”, afirmou Lucilene.
“Fiz raio X, tomei remédio na veia, tomei dipirona pra dor no meu pé, tomei antibiótico pra não inflamar, graças a Deus não quebrou e graças a Deus ele não passou por cima do meu pé”, concluiu.
Veja as fotos e vídeo:



Da redação





