O pastor Silas Malafaia publicou, na madrugada desta quinta-feira (21), um vídeo no Instagram em que voltou a criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de “ditador desgraçado”. O líder religioso foi alvo de uma operação da Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O pastor convocou ainda uma manifestação para o próximo dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
No vídeo, Malafaia classificou Moraes como “ditador da toga” e disse estar sofrendo perseguição política e religiosa. “Ao chegar hoje de Portugal, fui interceptado pela Polícia Federal por ordem de Alexandre de Moraes. Meu celular apreendido, cadernos de mensagens bíblicas apreendidos e, o pior, meu passaporte. Eu sou criminoso? Que país é esse?”, questionou.
Malafaia também afirmou que manter diálogos com Jair Bolsonaro e seus filhos não constitui crime. “Conversa com Eduardo ou com Bolsonaro é crime? Falar das sanções, criticar coisas que eu não concordo? Eu sou amigo, não sou bajulador, não sou puxa-saco. Sou considerado pela minha lisura e sinceridade”, declarou.
O líder evangélico ainda acusou o STF de estar “jogando na lama” a instituição e cobrou posicionamento dos demais ministros em relação à atuação de Moraes. “Senhor Barroso, presidente do STF, o senhor tem medo dele? Gilmar Mendes, o senhor tem medo dele? Aonde nós vamos parar?”, afirmou.
Em tom de enfrentamento, Malafaia disse que não pretende recuar. “Tu escolheu o cara errado, não tenho medo de você, não vou parar e tu vai ter que me prender. Você mexeu com todo mundo evangélico, somos mais de 30% da população”, declarou.
A operação contra o pastor foi autorizada por Alexandre de Moraes dentro das investigações que apuram a atuação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em suposta tentativa de golpe de Estado.
Da redação/ Com Tribuna do Norte





