A notícia que caiu como uma bomba em Mari neste domingo (6), divulgada pelo Portal A Voz do Vale, revelou o que muitos já desconfiavam: o ex-vereador Lói da Saúde está articulando, junto com o ex-prefeito Antônio Gomes, uma tentativa de afastar e cassar a prefeita Lucinha da Saúde.
Um dossiê nas mãos, aliados convocados e um plano armado para colocar em votação uma CPI relâmpago. Mas a pergunta que ecoa pelas ruas é: quem está por trás dessa movimentação? E por quê?
Não é só a cadeira de prefeita que está em jogo. É o modelo político de Mari, onde velhos caciques ainda acreditam que mandam em tudo. Lói, que já não tem mandato, quer voltar pelo atalho. E quem paga a conta é Lucinha, que desde o início foi colocada como sucessora por imposição — agora parece estar sendo descartada por contrariar o roteiro.
E aí surge a dúvida inevitável: se Lucinha foi a escolha de Antônio Gomes em 2020, mesmo contrariando parte do grupo, e agora é acusada por ele e seus aliados, de traição, o que esperavam de Lucinha? Que quebra de acordo teria sido essa, que precisa ser cumprida, mesmo que custe o preço da democracia que usaram para elegê-la?
Mais do que tentativa de cassação, isso soa como vingança por um projeto frustrado de controle total. Só não esperavam que Lucinha governaria com autonomia.
E fica a provocação: será possível abrir uma CPI contra Lucinha sem que o rastro leve até o quintal da gestão anterior? Se for pra atirar pedras, quantos terão coragem de olhar para suas próprias mãos antes?
Da redação





