A seleção brasileira foi humilhada. Não há outro termo para descrever a vergonhosa derrota por 4 a 1 para a Argentina em Buenos Aires. Um time sem identidade, sem esquema tático e, acima de tudo, sem alma. O Brasil nunca havia tomado quatro gols em um jogo de Eliminatórias. Mas essa não foi apenas uma derrota histórica: foi uma desmoralização completa.
A culpa não é apenas de Dorival Júnior e dos jogadores. A podridão começa de cima. A CBF, essa entidade viciada em escândalos e manobras de bastidores, tem sua parcela de culpa. Ednaldo Rodrigues, reeleito presidente, deixou para realizar o processo eleitoral da confederação justamente na véspera do jogo contra a Argentina. Como se isso não fosse um momento já delicado o suficiente, a instabilidade política e administrativa dentro da CBF reflete diretamente em campo. Uma federação desorganizada, que trata a Seleção como um mero produto comercial, colhe exatamente o que planta: um time sem comando e sem respeito internacional.
Dentro de campo, o que se viu foi um Brasil patético, dominado e humilhado. Nem mesmo a rivalidade histórica foi suficiente para inflamar os jogadores. Mas pior do que a atuação vergonhosa foi a postura imbecil de Raphinha. O atacante resolveu transformar o futebol em um campo de batalha, declarando publicamente que queria dar porrada nos argentinos, dentro e fora de campo. O resultado? Foi engolido, não viu a cor da bola e saiu de campo carregando o peso da própria mediocridade. Falar é fácil, jogar bola é outra história.
A Seleção Brasileira, outrora temida e respeitada, hoje é motivo de piada. Com uma CBF que pensa mais nos seus interesses políticos do que no futebol, um técnico que ainda não encontrou uma forma de fazer o time jogar e jogadores que confundem rivalidade com falta de inteligência, a situação só tende a piorar. A Copa do Mundo de 2026 se aproxima, e o Brasil corre o risco de chegar a ela sem qualquer protagonismo.
Se nada mudar, preparem-se para mais vexames. E dessa vez, não haverá desculpas.
Redação/Blog do Chico Soares
Por Napoleão Soares