Os aprovados no Concurso Público da Câmara Municipal de Logradouro, realizado em 2024, estão cobrando uma posição do presidente da Casa Legislativa, vereador Romildo Alves, sobre a convocação dos servidores aprovados, que até o momento não foram chamados para assumir suas funções. O concurso foi homologado em setembro de 2024, e, já passados mais de 200 dias, os candidatos seguem aguardando a oportunidade de ingresso no serviço público.
Embora a Câmara Municipal de Logradouro possua vagas efetivas abertas, além de contar com o orçamento necessário para a convocação, os cargos continuam sem preenchimento, mesmo estando devidamente previstos no orçamento de 2025.
Entre as funções essenciais que permanecem sem servidor estão as de Relator de Atas, Vigia, Arquivista e Auxiliares de Serviços Gerais. De acordo com os aprovados, esses cargos são fundamentais para o funcionamento da Câmara, especialmente quando se trata de atividades administrativas e operacionais.
O concurso público, realizado enquanto o presidente anterior, Abimael Junior, estava à frente da Câmara, não pôde ser efetivamente executado devido ao período eleitoral, que impediu a convocação imediata dos aprovados. No entanto, com a nova gestão de Romildo Alves, a expectativa é de que as convocações aconteçam conforme o planejamento orçamentário.
Dúvidas surgem, então, sobre como a Câmara de Logradouro tem se mantido operacional sem esses servidores. Quem tem assumido a limpeza do prédio? Quem é responsável pela guarda do patrimônio? Quem tem feito o registro das atas das sessões e pelo arquivamento dos documentos da instituição? Questões como essas são levantadas pelos aprovados, que aguardam uma solução para o impasse.
Agora, com o término do período eleitoral, é crucial que a Câmara Municipal atenda à necessidade de convocação dos aprovados, para garantir que os serviços essenciais não sejam prejudicados e que a transparência administrativa seja mantida. A população e os servidores aprovados exigem uma resposta urgente e uma postura comprometida com a eficiência e a legalidade do serviço público.
Por Brejo News