A gestão da prefeita de Marí, Lúcia de Fátima, parece enfrentar um problema crônico de falta de comando. Desde o início de seu mandato, observa-se uma disputa interna pelo protagonismo, envolvendo assessores, secretários e até o ex-prefeito da cidade. Enquanto isso, a própria prefeita tem sido relegada ao segundo plano, muitas vezes atuando apenas como coadjuvante das decisões, pelo menos para o grande público.
Nos últimos dias, mesmo com algumas conquistas políticas [a aprovação do aumento dos professores foi uma delas], a gestora tem sido alvo de muitos comentários nos grupos de whatsaap e memes nas redes sociais. A imagem de sua administração, em vez de se fortalecer, acaba desgastada por uma comunicação desordenada e pela evidente falta de protagonismo.
Um exemplo claro dessa dinâmica ocorreu recentemente com o anúncio da distribuição de peixe para a Semana Santa. A prefeitura inovou, incluindo novos itens na cesta, o que poderia ser uma excelente oportunidade para a prefeita fortalecer sua imagem. No entanto, um assessor foi quem fez o anúncio, como se houvesse uma disputa interna pela primazia da informação. Nos bastidores, comenta-se que a ideia partiu da própria prefeita, mas a comunicação falha fez com que ela perdesse o protagonismo do feito.
Diante desse cenário, setores da imprensa começam a enxergar Lúcia de Fátima mais como uma personagem caricata do que como uma líder de fato. A prefeita parece mais presente em memes e situações embaraçosas do que em grandes decisões políticas e administrativas.
A gestão de um município exige comando e estratégia. Alguém precisa orientar a prefeita sobre a importância de assumir sua própria narrativa antes que sua imagem fique irremediavelmente comprometida.
Redação/ExpressoPB
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